Anvisa aprova testes da terapia revolucionária contra cancro do Butantan e Hemocentro de Ribeirão Preto
3 min readA Anvisa, Dependência Pátrio de Vigilância Sanitária, aprovou uma segunda lanço dos testes clínicos de uma terapia revolucionária contra o cancro, a CAR-T Cell, já mostrada aqui no Só Notícia Boa. O método foi desenvolvido pelo Hemocentro de Ribeirão Preto com o Instituto Butantan, de São Paulo.
O novo tratamento já atingiu resultados incríveis, com uma taxa de sucesso superior a 80% em pacientes que estavam sem opções. 9 pacientes tiveram remissão completa do cancro. O estudo galeno foi chamado de CARTHEDRALL e a intenção agora é levar a solução para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A técnica CAR-T Cell reprograma a genética de linfócitos T, células de resguardo do organização. Assim, elas conseguem identificar e combater exclusivamente as células cancerígenas, protegendo as saudáveis. Os próximos testes vão incluir 81 pacientes em quatro grandes centros médicos de São Paulo. Veja uma vez que participar inferior!
Versão brasileira do tratamento
A CAR-T Cell não é uma iniciativa brasileira, mas o cimo dispêndio de importação levou as instituições do país a desenvolverem versões nacionais.
Foi logo que começou o estudo, em 2023. A Universidade de São Paulo, por meio do Hemocentro de Ribeirão Preto, em parceria com o Instituto Butantan, iniciou os estudos.
Com os resultados positivos na primeira tempo, a Anvisa liberou o caminho para que as instituições começassem o segundo momento.
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Sem efeito paralelo
A primeira tempo foi realizada no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e teve resultados muito animadores.
O professor da universidade coordenador do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera) do Hemocentro, Diego Villa Clé, contou que a segurança da terapia foi confirmada.
“Demonstraram resposta às células CAR-T, e o procedimento foi seguro, sem nenhum efeito paralelo grave”, disse em entrevista ao O Globo.
Agora, o grupo vai ampliar ainda mais a terapia para outros hospitais de São Paulo.
Custa 10% do valor da importada
Hoje os testes contam com o financiamento do Ministério da Saúde, maior interessado na pesquisa.
Isso porque, a tecnologia desenvolvida no Brasil, chega a custar 10% do valor importado hoje, ou seja, aproximadamente R$ 200 milénio.
“O nosso trabalho é fazer uma tecnologia completamente pátrio para que esse tratamento seja conseguível a todos os pacientes atendidos pelo SUS”, explicou Rodrigo Silencioso, diretor-presidente do Hemocentro e professor de Hematologia da USP.
Porquê participar
O estudo do Hemocentro e Butantan procura pacientes com leucemia linfoide aguda de células B ou linfoma não Hodgkin de células B, que não respondem a tratamentos convencionais.
Os interessados devem encaminhar as informações para o email do médico: [email protected].
Porquê funciona
A CART-T Cell é uma terapia revolucionária e surgiu uma vez que um farol de esperança.
O método consegue “treinar” as células do paciente para que elas só ataquem o cancro.
No universal, a terapia funciona uma vez que uma espécie de “autotransplante”.
Nos Estados Unidos, a CART-T Cell é aprovada desde 2017 e o país segue uma vez que um dos mais avançados no tratamento de cânceres hematológicos.
Na foto, um paciente antes e depois de ter sido submetido ao tratamento CAR-T Cell. – Foto: Registro pessoal