Obras do antigo posto da GNR de Manteigas já arrancaram

Já arrancaram, há murado de duas semanas, as obras de recuperação do velho posto da GNR de Manteigas, muito no meio da vila, que vai ser reconvertido em habitação com rendas a preços acessíveis. Ao todo, serão mais sete apartamentos e um espaço para negócio os que surgirão no imóvel.

A obra acabou por ser adjudicada à empresa VectorPlano- Projeto, Construção e Engenharia Lda, sediada na Guarda, pelo valor de 889 milénio 808,58 euros (mais IVA a 6%), uma das cinco que concorreram ao segundo concurso lançado pela autonomia, já que o primeiro, lançado em dezembro de 2024, tinha ficado deserto. O executivo aprovou, posteriormente, um novo concurso, em março deste ano, com valores mais elevados, passando a obra dos 700 milénio para os 950 milénio euros (mais IVA), de modo a ter mais interessados na obra, o que acabou por suceder.

Trata-se de uma empreitada ao abrigo de obras financiadas a 100 por cento pelo Projecto de Recuperação e Resiliência (PRR), que dependeu de aprovações do IHRU (Instituto da Habitação e Restauração Urbana), que visa suprimir o problema de falta de habitação.

Segundo o presidente da autonomia, Flávio Massano, Manteigas passará a ter mais “sete preciosos fogos para arrendamento a custos controlados” e de um pequeno espaço mercantil no prédio que poderá ser arrendado para vários tipos de negócios.  “Manteigas em transformação. Incrível ver tudo isto a suceder” aponta.

Também um outro projeto, que numa tempo inicial tinha ficado com o concurso deserto, e do qual o valor foi aumentado, foi o da antiga tipografia, que também já foi adjudicado, por um milhão, 95 milénio 595,12 euros, à empresa Construções JMRB Lda, do Tortosendo. Cá, também estão previstos sete fogos de habitação a custos controlados. A montagem do estaleiro já se iniciou e a autonomia apela à compreensão, por alguns constrangimentos, embora assegure que não haverá interrupção de tráfico naquela via.

A Câmara de Manteigas apontava ter, ainda antes de terminar levante procuração, já em construção segmento das 37 novas casas a custos acessíveis que preconiza, resultantes de quatro projetos distintos: a recuperação da antiga tipografia e posto da GNR, mas também do prédio Joaquim Pereira de Matos (cinco casas) e edifícios da Matufa (18 casas).

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