PF abre nova investigação contra Bolsonaro; entenda o caso
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A Policia Federalista (PF) deu início a um novo sindicância envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, focando nas alegações de disseminação de fake news e crimes contra a honra do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. O sindicância surgiu em seguida uma decisão do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que solicitou uma investigação ao diretor-geral da PF, Andrei Passos. A questão gira em torno da divulgação, através do via de WhatsApp de Bolsonaro, de informações que conectavam Lula à morte de pessoas da comunidade LGBTQIA+.
Segundo informações da CNN, essa denúncia chegou até as autoridades por intermédio de uma notícia-crime apresentada por um cidadão russo-brasileiro ao Ministério Público Federalista (MPF). Nascente cidadão acusava Bolsonaro de postar teor onde associava Lula a crimes ligados ao velho regime de Bashar al-Assad na Síria. A postagem, datada de 15 de janeiro deste ano, já não está conseguível nos canais de Bolsonaro, mas desencadeou ações legais.
Qual o papel do Ministério da Justiça neste sindicância?

O Ministério da Justiça teve um papel fundamental na instauração deste sindicância ao encaminhar as informações recebidas pelo MPF para a Polícia Federalista. A partir desse movimento, a PF iniciou uma investigação detalhada, buscando entender não somente o alcance da postagem de Bolsonaro, mas também o contexto específico em que ela foi divulgada. A investigação levou em consideração o cenário político do momento e a natureza das afirmações feitas, avaliando a possibilidade de crimes contra a honra.
A postagem alegava que Lula estaria de alguma forma ligado ao regime de Bashar al-Assad, na Síria, onde atos contra a comunidade LGBTQIA+ foram amplamente divulgados pela mídia internacional ao longo dos anos. Durante o regime de Assad, que comandou a Síria de 2004 a 2024, houve relatos significativos de criminalização e perseguição de atos homossexuais, com histórias de violência e tratamento desumano direcionado a essa comunidade.
Porquê está a investigação da PF?

Atualmente, a PF analisa cuidadosamente o contexto em que as declarações foram feitas por Jair Bolsonaro. Pessoal atenção está sendo dada à extensão e impacto do material divulgado, uma vez que as implicações podem ser vastas e significativas. A publicação não está mais disponível no via de Bolsonaro, e a última atualização datada no via foi em 12 de julho.
A Polícia Federalista está focada em prescrever se houve intenção real de desinformar e prejudicar a imagem pública de Luiz Inácio Lula da Silva. Essa estudo envolve uma revisão rigorosa do material e a consulta a especialistas para entender as nuances de tais declarações. Aliás, existe uma atenção peculiar quanto ao impacto a longo prazo dessas publicações, mormente em um cenário político já polarizado.
Qual é o impacto das restrições impostas a Bolsonaro?
É relevante ressaltar que Bolsonaro, por regra do Supremo Tribunal Federalista (STF), foi posto em prisão domiciliar, além de estar proibido de utilizar suas redes sociais. Essa restrição foi imposta pelo ministro Alexandre de Moraes em resposta a casos anteriores que envolviam o ex-presidente. Tais medidas refletem a seriedade das acusações que ele enfrenta na atual lance política.
Para a Polícia Federalista, as medidas restritivas representam uma salvaguarda temporária para limitar a capacidade de Bolsonaro de influenciar diretamente o público através de declarações não verificadas. Todavia, a cautela permanece quanto ao teor gerado anteriormente, que ainda pode ter sonância entre os apoiadores.
1. Restrições à liberdade de notícia
Bolsonaro foi proibido de usar suas próprias redes sociais e, posteriormente, de utilizar as redes de terceiros para se manifestar. Essa restrição teve o objetivo de impedir que ele divulgasse conteúdos que pudessem ser considerados ataques às instituições democráticas, uma vez que o STF, ou que incitassem a violência.
- Impacto: Essa medida limitou drasticamente a principal instrumento de notícia do ex-presidente com sua base de apoiadores. Ao restringir seu aproximação às plataformas digitais, a decisão procurou diminuir sua capacidade de mobilizar manifestantes e de influenciar o debate público de forma direta.
2. Limitação da liberdade de movimentação
Em diferentes momentos, o STF impôs medidas cautelares que restringiram os movimentos de Bolsonaro. Inicialmente, ele teve o passaporte apreendido. Mais recentemente, foi decretada a prisão domiciliar, limitando sua saída de lar.
- Impacto: Essas decisões representam um cerceamento de sua liberdade individual. A prisão domiciliar, em privado, o impede de participar de eventos públicos, de viajar ou de se encontrar com aliados políticos sem autorização judicial, o que praticamente o remove do cenário político ativo.
3. Isolamento político e jurídico
As restrições também incluíram a proibição de contato com outros investigados ou réus nos inquéritos em curso. Aliás, Bolsonaro foi proibido de se falar com diplomatas e embaixadores estrangeiros, o que o isola em nível internacional.
- Impacto: Esse conjunto de medidas tem o objetivo de evitar a pronunciação de ações que possam obstruir a justiça ou prejudicar as investigações. Do ponto de vista político, o isolamento o impede de formar alianças ou de influenciar o exposição de outros políticos.
Eles nunca se importaram com quem, lamentavelmente, perdeu a vida por justificação dessa doença. Escolheram o outro lado da história e serão lembrados por ter feito varanda em cima de milhares de caixões.
O ódio que sentem por Bolsonaro é maior que a moral e a responsabilidade que… pic.twitter.com/Om8soeaUuO
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) August 10, 2025
O regime de Bashar al-Assad, uma secção crucial da arguição feita por Bolsonaro, caiu em 8 de dezembro do ano pretérito, quando o ditador fugiu para a Rússia. Esse vestimenta histórico joga ainda mais luz sobre a seriedade das acusações e a premência de investigação da origem das alegações feitas.
O caso continua em investigação pela PF, que procura estabelecer não somente a verdade das informações divulgadas, mas também o motivo e a real extensão das intenções por trás das ações. Essa trajetória lítico destaca um capítulo significativo na política brasileira atual, focada na responsabilidade e nos próprios alicerces da democracia e liberdade de frase.
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