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Acabou o sofrimento - Mundo News
6 de Maio, 2025

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Acabou o sofrimento

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Empate frente ao Caldas foi suficiente para Sporting da Covilhã garantir lugar na Liga 3 O conteúdo Acabou o sofrimento aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã....

Tolerar a bom tolerar, até ao término. Comecemos por aí, pelo término. Estádio José Santos Pinto, domingo, 4 de maio, Dia da Mãe. Chega ao final o jogo entre o Sporting da Covilhã e Caldas, que acaba empatado a uma esfera. Mas nos Açores, o Oliveira do Hospital, de penálti, acabara de empatar, a dois, frente ao Lusitânia. E ainda se joga. Caso os beirões marquem o terceiro, o Covilhã cai para o Campeonato de Portugal. Por isso, espera-se. E desespera-se no relvado, onde se tinha feito já uma semi-festa, uma vez que minutos antes os açorianos ganhavam e isso era garantia de permanência. Passam dois ou três minutos. E da bancada sai o sinal que se queria: sarau covilhanense, que o jogo acabou nos Açores. A alegria estende-se ao relvado, entre jogadores, técnicos, staff, e as famílias dos atletas chegam mais perto das quatro linhas para abraçarem os seus. Acabou o sofrimento: o Covilhã, na próxima temporada, continua na Liga 3.

Depois de, nas duas partidas anteriores, que perdeu frente a Lusitânia e Oliveira do Hospital, os leões da serra terem esperdiçado a manutenção muito mais cedo, na série 2 da Liga 3 (tempo de permanência), no pretérito domingo, em vivenda, frente ao já tranquilo Caldas, o Covilhã jogava uma partida decisiva. E, face a isso, entrou potente, ao ataque. Mal o avaliador da partida, Rúben Martins, apitou para o início do jogo, esfera para a frente e logo um quina conquistado, aos 30 segundos. Cinco minutos de intenso domínio covilhanense em que, pela direita, Paulinho ia dando trabalho e ameaçando, com um remate cruzado a passar perto do poste recta da fronteira de Luís Lopes. Aos 8 minutos, jogada na direita entre Paulinho e Luís Oliveira, com leste último a tombar na superfície, num lance que pareceu para grande penalidade, mas a que o avaliador não atendeu. Um minuto depois, primeira paragem, devido ao nevoeiro. E pouco depois, novidade paragem. Que, porquê disse o técnico do Caldas, José Vala, no final, ajudou a equipa, face ao intenso domínio covilhanense. Entretanto, nos Açores, o Oliveira do Hospital ganhava e assim, os serranos estavam despromovidos. Pelo que, aos 38 minutos, se festejou pela primeira vez na bancada do Santos Pinto. O Lusitânia acabava de empatar e, face ao nulo que se registava na Covilhã, os serranos mantinham-se. Só que, cinco minutos depois, “balde de chuva fria”. No único lance digno de registo dos homens do Oeste, o Caldas marcou. Jogada pela direita, a esfera a entrar na superfície onde Clemente fez um passe moroso, Miguel Velosa segurou e tocou para Nhayson, em plena pequena superfície, percutir Rafa Oliveira, que zero pode fazer. O Covilhã, nesse momento, voltava a estar despromovido. Seria preciso tolerar… Ainda antes do pausa, de novo o Caldas a assustar, com Miguel Velosa, lançado em profundidade, a tentar um chapéu que saiu ao lado da fronteira serrana.

Na segunda secção, o Covilhã voltou a entrar melhor. Logo aos 49 minutos, boa jogada entre Lucas Duarte e Luís Oliveira (o melhor em campo), com leste a testemunhar Mica que falhou o remate final. Aos 51, Gui Paula, lançado em profundidade, só com o guardião pela frente, demorou muito a resolver e quando tentou o remate, foi desmanchado na superfície, numa soberana oportunidade de golo. Aos 53, duas vezes o Covilhã a ter hipótese de marcar. E nas duas a permanecer a pedir penálti. Primeiro, num remate de Lucas Duarte, já na superfície, com a esfera a desviar num patrono contrário, e a ir para quina. O brasílio protestou, por alegada mão, mas o avaliador mandou seguir. Na sequência, a esfera a permanecer na pequena superfície, com vários serranos a tentarem empuxar para dentro da fronteira, onde uma muro do Caldas tirou o esférico, e em que mais uma vez se pediu mão, sem que o avaliador atendesse aos protestos.

Aos 57 minutos, foi a vez de Garcia, de livre, rematar com transe à fronteira do Caldas. Ainda se gritou golo, mas a esfera bateu na malha lateral. Aos 62, Lucas Duarte a atirar ao lado, depois novidade boa jogada do ataque covilhanense, e aos 68, Gui Paula, inclinado na esquerda da superfície, em boa posição, a atirar para resguardo de Luís Lopes. Um minuto depois, o golo da alegria. Quina da esquerda, indigitado por Diogo Ramalho, e na superfície, mais cimalha que toda a gente, o jovem costa-marfinense Konate (grande revelação da segunda secção da temporada), a marcar de cabeça. Estava feito o empate e assim, a Liga 3 era uma verdade. Nos Açores, entretanto, o Lusitânia dava a volta e deixava os serranos mais tranquilos. Até final, o Covilhã defendia o empate, que era suficiente, e quando os dois jogos acabaram houve sarau no Santos Pinto.

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