Já há uma entidade bancária interessada no multibanco da Estação

O presidente da União de Freguesias de Covilhã/Canhoso, Carlos Martins, anunciou na passada segunda-feira, 28, que já existe uma entidade bancária interessada em instalar um terminal multibanco na zona da estação. Um proclamação feito numa sessão de explicação promovida pela junta à qual acorreram alguns populares.

Depois fazer um resumo do que têm sido as “démarches” da autonomia para restituir o terminal aquela zona da cidade, que dali saiu há quase um ano (7 de dezembro de 2023), Carlos Martins reveliu que de todos os bancos contactados, exclusivamente um revelou lisura para instalar a dita caixa multibanco, embora tal acarretasse “custos avultados” para a União de Freguesias, que continua disponível para ceder espaço nas suas instalações para que o terminal seja instalado. Carlos Martins disse ter ficado “revoltado” depois de saber que, alegadamente, a Câmara suportava custos com a manutenção de terminais multibanco nalgumas freguesias, pelo que contactou a autonomia para saber se poderia ter base semelhante, e que, na semana passada, a Câmara propôs a assinatura de um convénio de colaboração para que o objetivo seja apanhado.

“Não foi a Câmara que teve a iniciativa. Mas respondemos logo que sim. Já informámos a entidade bancária que mostrou interesse e estamos à espera de resposta” disse Carlos Martins, que lembra que os bancos visam o lucro, e não o bem-estar da população. “Penso que o objecto está muito guiado. Levante multibanco não é só para as pessoas da estação, é para toda a gente. Estamos a perder recursos para as pessoas” lamenta o autarca, que acusou a Câmara de, em sete anos, propor exclusivamente agora “o primeiro protocolo com esta junta”.

Miguel Fiadeiro, representante de um grupo de moradores, e primeiro subscritor de um aquém assinado que tem mais de milénio assinaturas, lembra que esta é uma “reivindicação justa”, uma “prioridade” e que é o poder público que tem que dar resposta aos anseios da população. Apesar da boa novidade, garante que os moradores “não vão subtrair os braços”. “Há agora um progresso que temos que ver concretizado o mais rapidamente verosímil” frisa.

Dulce Pinho, também moradora, frisa que leste progresso é sinal que “a movimentação dá resultado”. Já Jorge Fael, também residente, lembra que são “milhares de pessoas” que ficaram sem um serviço necessário, em privativo, para muitos idosos. “Se a população tivesse deixado tombar o objecto, se calhar nem estávamos cá” frisa.

Carlos Martins comprometeu-se a, logo que haja novidades, informar quer os membros da plenário de freguesia, quer da percentagem de moradores, mostrando-se esperançado em resolver o problema. E apelou à união: “Temos que estar todos juntos. Não vai ter medalhas para ninguém” disse.

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