Paciente e acompanhante descobrem que são irmãos no hospital: “doação de Deus”
3 min readPaciente e acompanhante descobrem que são irmãos no hospital: “doação de Deus”
12 de novembro de 2024
– Renata Dias
Em SC, Severino, paciente em recuperação no hospital, descobre que ele e Lucenir, acompanhante do seu “colega” de quarto, são irmãos. “Ganhei uma novidade família”. – Foto: Engeplus
A vida é mesmo incrível. De repente num simples bate-papo no hospital uma acompanhante e um paciente percebem que têm tanta coisa em geral e descobrem que são irmãos. Em seguida 56 anos, Lucenir e Severino, por uma coincidência do tramontana, encontram-se e descobrem a relação. “Se fosse para definir esse momento, seria doação de Deus”, disse ela.
Em Criciúma, Santa Catarina, a mercador Lucenir Maria da Silva, de 56 anos, era a acompanhante do marido Valdelir Cesconetto, de 59, depois de uma cirurgia, e estava no quarto 108, do hospital. No mesmo lugar, havia o jubilado Severino Estevam, de 68. Ele se recuperava de um período após-UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ao lado da mulher Jucelia Estevam, de 65 anos.
Conversa vai, conversa vem, Lucenir e Severino verificaram várias coincidências: nasceram na mesma cidade, Aranguá, conviveram com pessoas comuns, mas foi o nome do pai – Pedro Miguel – que confirmou tudo. “Sabia que meu pai tinha tido um fruto fora do matrimónio. Mas não sabia mais zero”, disse Lucenir. Foi Jucelia, a cunhada dela, que deu o empurrãozinho para o veredicto sobre os dois irmãos.
Empurrãozinho no tramontana
Porquê o pai de ambos se chamava Pedro Miguel era impossível ter dois com o mesmo nome e tanta coisa em geral. Surpresa, Dona Jucelia ligou os pontos comuns e logo chamou Lucenir para avisar sobre a invenção.
“Primeiro, fiquei quieta, muito surpresa. Mas depois, resolvi falar: ‘Portanto vem cá, esse é teu irmão, fruto de Pedro Miguel também’. Eu precisava aproveitar essa oportunidade”, lembrou Jucelia.
Foi logo que Lucenir foi até a leito de Severino, pegou nas mãos dele. Emocionados, os dois se abraçaram. Foi um encontro posteriormente meio século.
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Emoção à flor da pele
Segundo Lucenir, a história que sabia era que seu meio-irmão estava morto. “Tinham me falado até que ele já havia falecido, logo o sentimento é de muita felicidade em saber que ele está vivo, que tem uma família maravilhosa e que agora é nossa família”, disse.
Bastante inseguro, Severino disse que não havia sentimento melhor do que aquele que estava sentindo: “Ela veio até mim e me abraçou. É uma sensação gostosa, é uma vez que uma joia que tu tinha perdido e achou. Eu ganhei um presente, é muito bom”, afirmou ele.
O jubilado contou que sempre quis saber os meio-irmãos, mas nunca teve oportunidade. “Sempre pensei que, se fosse da vontade de Deus e deles, um dia a gente poderia se encontrar e eu ficaria muito feliz, até que aconteceu cá no hospital.”
Muitos planos
Depois desse encontro no quarto 108 do Hospital da Unimed, em Criciúma, os “mais novos” irmão fazem planos de muitos encontros em família.
A teoria é reunir os outros irmãos, os sobrinhos e sobrinhas, passear juntos, visitar a antiga moradia do pai e fazer um churrasco entre cunhados, segundo o Engeplus.
“É um momento de muita surpresa e muita alegria. Que a partir de agora seja um recomeço, tanto é o libido do Severino, uma vez que da minha esposa e dos demais irmãos, que eles possam aproveitar esse momento e integrar toda a família”, ressalta Valdelir, marido de Jucelia.
Severino brinca que foi melhor do que lucrar na loteria. “Estou com 68 anos, imagina no finalzinho da vida lucrar um presente desses. Agora, o que se aproximar para mim eu vou abraçar, não só com os braços, mas com a espírito, por fim de contas, ganhei uma novidade família.”
Lucenir, acompanhante do marido internado no hospital, descobre que ela e o paciente Severino, ao lado de seu marido, é na verdade são irmãos. -. Foto: Engeplus