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Projeto da Matufa fica para o próximo executivo de Manteigas decidir - Mundo News
5 de Agosto, 2025

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Projeto da Matufa fica para o próximo executivo de Manteigas decidir

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Depois de, em junho, a votação do projeto paisagístico ter sido adiada, por dúvidas da oposição, agora o mesmo foi de novo adiado para ser decidido...

Era já um projeto de arquitetura paisagística que incluía alguns dos contributos dos vereadores da oposição, depois destes terem revelado dúvidas sobre o mesmo, na sua votação em junho deste ano. Porém, ontem, segunda-feira, 4, na reunião do executivo de Manteigas, a avaliação e votação do projeto “Matufa Green Park” voltou a ser adiada e já será decidida por um porvir executivo camarário que resulte das eleições autárquicas de 12 de outubro.

Em junho, o presidente da Câmara, Flávio Massano, apresentara algumas imagens e linhas gerais de um projeto que visa a requalificação de um sítio que está sem aproveitamento, no núcleo da vila, num espaço verdejante, procedente, num projeto estimado em murado de 900 milénio euros. Mas dúvidas e discordâncias levantadas por elementos da oposição acabaram por fazer com que o ponto da ordem de trabalhos fosse delongado para uma ulterior reunião, que decorreu esta semana. Na profundeza, o vereador do PS, David Leitão, discordou dos lugares de estacionamento previstos e da opção de ter um quiosque/bar que somente daria para funcionar no verão; e o vereador independente Nuno Soares alertou para a urgência de se criarem acessos para moradores nas imediações e viaturas de emergência. E disse “não conseguir ver” no projeto onde se aplicariam quase um milhão de euros, alertando também para a urgência de se ressalvar estacionamento. Aconselhando a que se deixasse para o próximo executivo a votação do mesmo e sugerindo que se possa usar qualquer do espaço para construção de habitação.

Na segunda-feira, segundo Flávio Massano, o projeto, já revisto, aportava já contributos da oposição. “Está de concordância com o anterior, com contributos dos vereadores e não foi desvirtuado” disse, alertando, mas, que mesmo que o projeto fosse revalidado nesse dia, muito dificilmente ainda iria a concurso neste procuração. “Ficaria, pelo menos, o projeto de arquitetura” disse.

Nuno Soares concordou que já não haverá tempo nem para lançar o concurso, nem para executar a obra, e apesar de ver diferenças de que gostou, mostrou-se favorável a outro tipo de solução para o sítio, “mais light, com preços mais baixos”. Flávio Massano recordou que soluções mais baratas revelam-se, na maioria dos casos, “mais caras”, optando por soluções “mais duradouras” que, apesar do preço, têm financiamento assegurado. No entanto, o autarca disse “não ver mal” na retirada do ponto, de modo a que um porvir executivo decida o que fazer, o que acabou por suceder.

Segundo revelara o autarca em junho pretérito, o projeto contempla a geração de “um espaço verdejante, um galeria ecológico” no meio da localidade, que “funcione todo ano” e que se torne num “pulmão verdejante” da vila, com relação à natureza e aos cursos de chuva. “Queremos um espaço o mais procedente verosímil e menos urbano, menos sintético” disse Massano, justificando, por exemplo, o uso de madeira em toda a construção, desde as estruturas de esteio, uma vez que um quiosque/bar, aos espaços infantis para as crianças se divertirem. O autarca garantia que já existe “um envelope financeiro” de 500 milénio euros para dar curso ao mesmo, apontando para setembro ou outubro para o lançamento do concurso público, o que já não acontecerá. Na profundeza, Massano garantia que estavam previstos 11 lugares para viaturas, “suficientes para uma utilização diária do parque”, que teria também três a quatro lugares para caravanas e parque de bicicletas elétricas. Quanto aos acessos, “estão acautelados”. O quiosque/bar, admitia, poderia ser revisto, se fechado ou cândido. Quanto ao investimento, não o considerava exagerado. “O objetivo é criarmos o nosso Meão Park, e não um sítio artificializado. Não concordo que ali se construa habitação, até porque é um dos únicos espaços verdes que temos na vila. E não concordo que projeto possa permanecer parado. Quem vier depois, pode fazer, ou deitar no lixo. Mas as câmaras não podem permanecer paradas devido às próximas eleições” disse portanto o autarca manteiguense.

 

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