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Movimentos sociais pressionam por julgamento de ADPF das Favelas em Brasília - Mundo News
20 de Abril, 2025

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Movimentos sociais pressionam por julgamento de ADPF das Favelas em Brasília

1 min read
Julgamento de ADPF das Favelas discute limites para letalidade policial ...

O Supremo Tribunal Federalista (STF) deu início nesta quarta-feira (13) ao julgamento sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 (ADPF 635), conhecida uma vez que ADPF das Favelas. A ação, movida pelo Partido Socialista Brasílico (PSB) em 2019 e deferida pela Incisão em 2022, mira a adoção de medidas que possam frear e volver políticas de segurança pública “historicamente pautadas no racismo e na violência contra territórios negros e favelados”.

A Sucursal Pública acompanhou os movimentos sociais presentes em Brasília que vieram pressionar para que o tema fosse julgado no STF. Do lado de fora do plenário, antes do início do julgamento, mais de dez organizações da sociedade social e movimentos sociais em resguardo dos direitos humanos se reuniram e protestaram em prol da ADPF e pela resguardo das regras para operações policiais.

A ADPF 635 marca a primeira vez na história do Judiciário em que movimentos sociais são incluídos uma vez que <span class="glossaryLink" aria-describedby="tt" data-cmtooltip="

amicus curiae
&lt;!– wp:paragraph –&gt;O amicus curiae, ou colega da galanteio, é uma figura do recta brasílio que garante a participação de órgãos públicos e entidades da sociedade social em processos judiciais.&lt;br/&gt;&lt;!– /wp:paragraph –&gt;

” data-gt-translate-attributes=”[{"attribute":"data-cmtooltip", "format":"html"}]” tabindex=”0″ role=”link”>amicus curiae, segundo Glaucia Pelágico, diretora-executiva da Justiça Global. Para ela, essa inclusão é de “influência muito grande porque abre precedentes para outros casos que têm a participação de movimentos sociais”.

Na ação, o STF poderá resolver sobre a implementação obrigatória de câmeras e gravações de áudio nas operações, além da presença de socorristas para maior transparência e controle. Movimentos sociais propõem, ainda, que o STF exija do estado do Rio de Janeiro um projecto concreto de redução da mortalidade, com metas específicas, visando a uma subtracção média de 70% das mortes.

“Você tem os movimentos de familiares, de favela, pensando na estratégia da ação. Porque antigamente você tinha uma separação muito grande, né?! [De] Quem vai pensar o recta, a estratégia, o que vai ser pautado, falado e quem sofre a violação. Agora, nessa ADPF está todo mundo junto”, afirmou Pelágico.

Bruna da Silva, mãe de Marcus Vinicius, morto aos 14 anos em operação na Maré a caminho da escola, protestou, afirmando que a ação é de suma influência para a fiscalização da devassidão no estado. “O Estado não tem intenção de diminuir o delito. Eu não aceito enquanto moradora de favela ver o Estado atuando de um lado, apreendendo coisas de um lado e revendendo de outro. Eu não aceito isso. Aí eu pergunto, quem é o bandido da história?”, questionou. “Se a minha filha tem 18 anos hoje, graças a Deus, a minha única filha que o Estado deixou, é porque a gente tem uma ADPF em vigor.”

“Nós, moradores de favela, somos afetados por essa violência diariamente. […] Independente de ser envolvido no tráfico ou não ser envolvido, nós somos criminalizados por morar em uma favela. Logo, para eles, o recta nosso é o quê? É eles entrarem, meter projéctil para dentro, quem matou, morreu, acabou. Estão nem aí para as nossas vidas”, disse Fátima Pinho, uma das fundadoras e coordenadora do Movimento Mães de Manguinhos.

A ministra Anielle Franco, acompanhada de sua mãe, também esteve presente no ato e prestou pedestal às mães. “A ADPF traz um movimento importante pra essas mães. Minha mãe tá cá. Acho que não é à toa que a gente tem cá casos que a gente acompanhava há muito tempo, há muitos anos. A minha mana acompanhou, e eu, adiante do instituto [Instituto de Defesa da População Negra], também acompanhei”, disse a ministra. “Eu tenho essa dor, né? Conheço essa dor na minha mansão.”

“A gente procura, no contexto dessa DPF, mas sobretudo a partir de todas as nossas mobilizações e atuações enquanto sociedade social organizada, que o Estado aja dentro da perspectiva constitucional resguardando vidas, protegendo as pessoas, e não sendo um remédio que mata mais do que a doença”, disse Joel Luiz Costa, fundador do Instituto de Resguardo da População Negra (IDPN). “Nós não estamos pedindo obséquio, estamos aperfeiçoando uma Constituição que foi muito muito feita, mas é muito mal executada.”

Repudiação na Câmara

Ontem (12), o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) esteve na Percentagem de Segurança Pública da Câmara, e afirmou a relevância da ação no Supremo para combater a mortalidade policial nas favelas.

“De 2013 a 2019 aumentou em cinco vezes o número de mortes decorrentes de operações policiais nas favelas do Rio. Depois da ADPF, que criou mecanismos de controle, de limite para essas operações, nós temos uma redução em 70% da mortalidade policial nestas operações”, disse Vieira.

O exposição foi criticado por deputados presentes na audiência, que afirmaram que a ação tomada pelo STF contribui com a criminalidade e favorece criminosos. “E essa ADPF 635, senhores parlamentares, não é a única, evidente, é uma das raízes da explosão da criminalidade no Brasil”, disse o deputado Sanderson (PL-RS).

“Logo, uma vez que policial, eu digo que o problema do nosso país não é a polícia. É certos tipos de deputados que tem cá, padroeiro de bandido, de senadores e de ministros do STF. […] Quadrilha de [senadores] frouxo, covarde, com poucas exceções, nós sabemos disso, que sequer tem coragem de colocar um impeachment de ministro do STF.”, complementou o deputado Gilvan da Federalista (PL-ES).

Os movimentos sociais reiteram que o julgamento não contribui para diminuir a mortalidade de ações policiais só no Rio, mas em todo o país, pois impacta e abre precedentes para tratar também de casos em outras regiões.

“É um marco na história da luta dos familiares de vítimas de violência do Brasil. Porque a gente está falando da ADPF no Rio de Janeiro, mas isso vai mudar o olhar da segurança pública no Brasil. Logo, seja no Rio de Janeiro, São Paulo, Acre ou Rondônia, terá uma mudança a partir do julgamento da ADPF”, afirmou Patrícia Oliveira, uma das fundadoras da Rede de Comunidades Contra a Violência.

O julgamento foi iniciado com a leitura do relatório do ministro Edson Fachin, que levou ao plenário o histórico do processo, seguida das sustentações orais das partes envolvidas. A votação, no entanto, será agendada para uma data ulterior.

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