Novidade vacina contra cancro de pomo hostil prolonga vida de 77% dos pacientes
3 min readQue notícia boa! Uma vacina experimental contra o cancro de pomo hostil mostrou resultados surpreendentes em um estudo realizado pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos. O melhor de tudo? Sem efeitos colaterais!
O tentativa galeno revelou que a terapia tem uma taxa de sobrevivência de 88% entre os pacientes, três anos em seguida o tratamento. Ela prolongou a vida de 77% das pessoas que participaram do estudo. A vacina é baseada em uma tecnologia de DNA neoantígeno, que identifica e combate mutações únicas nos tumores dos doentes.
“Estamos esperançosos de que seremos capazes de trazer mais e mais desse tipo de tecnologia de vacina para nossos pacientes e ajudar a melhorar os resultados do tratamento em pacientes com cânceres agressivos”, disse William E. Gillanders, professor de cirurgia da Medicina na instituição.
Livres do cancro
14, dos 18 pacientes que participaram do estudo – 77 por cento – apresentaram respostas imunes depois da vacina. Depois três anos, 16 pacientes permaneceram livres do cancro. Embora o teste seja inicial, isso representa um progresso enorme, disseram os pesquisadores.
O resultado impressiona ainda mais por se tratar do cancro de pomo triplo-negativo, um dos mais agressivos. Quando comparada a dados históricos de pacientes tratados de maneira convencional, a taxa de sobrevivência do grupo experimental foi muito superior.
“Obviamente, não é uma confrontação perfeita, e reconhecemos as limitações desse tipo de estudo, mas continuamos a buscar essa estratégia de vacina e temos ensaios clínicos randomizados em curso que fazem uma confrontação direta entre o padrão de tratamento mais uma vacina, versus o padrão de tratamento sozinho. Estamos encorajados pelo que estamos vendo com esses pacientes até agora”, explicou William.
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Uma vez que funciona
A vacina testada no estudo é adaptada a cada paciente, focando nas mutações específicas no corpo de cada um. Ao todo, são três doses.
Os cientistas analisaram o tecido tomado pelo tumor e o compararam com um saudável, identificando as alterações genéticas.
Essas mutações geram proteínas chamadas antígenos. São eles os responsáveis por desencadear uma resposta imunológica no corpo.
Assim, é verosímil treinar o sistema para que identifique e ataque unicamente as células cancerígenas, preservando os tecidos saudáveis.
Software ajudou
Usando um software que eles mesmos projetaram, os pesquisadores selecionaram os antígenos produzidos pelos tumores dos pacientes.
Com isso, eles conseguiram identificar aqueles que eram mais propensos a desencadear uma boa resposta imunológica.
“Esses são algoritmos complexos, mas, em universal, o software pega uma lista de mutações e as interpreta no contexto de seu potencial para serem bons candidatos a neoantígenos”, comentou Malachi Griffith, professor da Partilha de Oncologia da Universidade de Washington.
Em média, cada vacina tinha 11 neoantígenos, todos específicos para o tumor do paciente.
Porvir promissor
O estudo atual foi unicamente o primícias de um caminho muito promissor.
A equipe já está conduzindo novos ensaios clínicos para testar ainda mais a eficiência do medicamento.
As vacinas com neoantígenos são uma das principais apostas para mourejar com o tratamento do cancro hostil.
Vai ciência!
Os pacientes recebem três doses da vacina contra cancro de pomo. Todas elas são personalizadas. – Foto: Matt Miller