Parque habitacional da Covilhã reforçado com 130 casas
3 min readA Câmara da Covilhã tem em curso um conjunto de investimentos a rondar os cinco milhões de euros em 117 fogos para reparação e 13 casas para construção, no contextura da Estratégia Lugar de Habitação, para melhorar o parque habitacional do município, informou o presidente, Vítor Pereira, na última reunião pública do executivo, na sexta-feira, 15.
O vereador disse que a autonomia “carregou no acelerador”, mas frisou que os prazos apertam, devido ao prazo para concluir os investimentos financiados pelo Projecto de Recuperação e Resiliência (PRR), e admitiu que o nível de realização podia estar melhor, se o anterior e o atual Governo agilizassem os procedimentos burocráticos.
A vereadora com o pelouro da Ação Social, Regina Gouveia, avisou, na mesma sessão, que a exiguidade de respostas do Instituto da Habitação e da Reparação Urbana (IHRU) pode inviabilizar a construção de casas previstas.
“A falta de respostas, de análises, de resultados por segmento do IHRU e da segmento do Governo em que se enquadra está a colocar em justificação muitos projetos”, afirmou a autarca, que alertou para os prazos a executar e receia que, face ao que está planeado para a realização de cada projeto, alguns possam não ser concretizados, por as candidaturas não terem ainda sido analisadas pelas entidades competentes.
Segundo Regina Gouveia, há muitas candidaturas em curso e falta ainda receber “imensos relatórios” por segmento do IHRU.
A vereadora frisou que a Câmara da Covilhã, ainda assim, tomou a decisão de “desenvolver mais projetos do que aqueles que estão já aprovados”, mas lamentou que o município “não pode fazer tudo”, por a estratégia ser “ambiciosa”.
“Seria muito mais do que provavelmente nos vão permitir concretizar. Ainda assim, é muito, é um repto enorme, mas há cá restrições que são objetivas, que são temporais”, reforçou Regina Gouveia.
O presidente, Vítor Pereira, fez um ponto de situação da Estratégia Lugar de Habitação. Integrados no programa de financiamento 1.º Recta estão concluídos três projetos, sete empreitadas em curso, um concurso de empreitada a transcursão e dois aprovados na sexta-feira.
Através da Bolsa Vernáculo de Alojamento Urgente e Temporário há um concurso de empreitada a transcursão e um foi validado na última reunião camarária.
Na traço do Arrendamento Alcançável enquadrado na candidatura da Comunidade das Beiras e Serra da Estrela estão em curso dois concursos de empreitada e foi validado um terceiro na sessão do executivo de dia 15.
Na mesma reunião o vereador da coligação CDS/PSD/IL Pedro Farromba questionou a maioria socialista sobre o motivo pelo qual as intervenções feitas nas habitações municipais no Bairro da Biquinha deixaram de fora quatro lotes e se está previsto fazer obras nesses prédios.
O presidente explicou que “houve ali uma preterição” e todo o bairro foi contratualizado, “menos uma ilhota”, mas, embora os trabalhos já não possam integrar a candidatura ao programa 1.º Recta, garantiu que a Câmara da Covilhã vai fazer a mediação “a expensas próprias”.
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