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A23: há pórticos mas taxas de portagem já desapareceram - Mundo News
10 de Janeiro, 2025

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A23: há pórticos mas taxas de portagem já desapareceram

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Comissões de utentes de outras autoestradas que deixaram de ser portajadas querem a retirada dos pórticos nas vias. Por cá, Plataforma pela Reposição das SCUT enaltece...

“Com ou sem pórticos”, o que realmente importa é que desde a passada quarta-feira, 1 de janeiro, já não se paga portagens na A23 e A25. É esta a posição assumida pelo porta-voz da Plataforma p’la Reposição das SCUT’s (Vias sem custos para o utilizador) na A23 e A25, Luís Garra, que diz que o facto de ainda estarem montados os pórticos na via é uma questão de menor influência, embora concorde que seja melhor não existirem.

Uma posição assumida na passada semana, profundeza em que, desde a passada quarta-feira, 1 de janeiro, se deixou de remunerar portagens nestas duas vias. Em outras cinco autoestradas do País (no totalidade são sete), uma vez que a Via do Infante, também deixou de possuir cobrança, mas a percentagem de utentes, tal uma vez que a dos Serviços Públicos da Região do Médio Tejo, defende que agora se retirem os pórticos nas vias de modo a impedir que o Governo não venha a repor o pagamento de portagens.

Luís Garra já disse que se as estruturas ficarem, a luta será para que façam “secção da história”, sejam secção de um museu, em que se lembre quem lutou e nunca desistiu da extermínio. “Se lá estiverem, nós vamos considerá-los sempre uma vez que um memorial ao espoliação que foi feito ao Interno” frisa o responsável.

Depois de 13 anos de pagamento (desde dezembro de 2011), na passada quarta-feira, 1, deixou-se de remunerar para rodear quer na A23 quer na A25 (embora cá haja três pórticos que não fazem secção da licença da Beirada Subida, mas sim de outra concessionária, que ainda são pagos, segundo autarcas da zona de Aveiro). Durante todo oriente tempo, a Plataforma lutou, primeiro, pela redução de preços, que foram existindo pontualmente, mas sempre tendo uma vez que tecido de fundo chegar à extermínio totalidade, o que acabou por ser confirmado no ano pretérito, com a aprovação de um projeto lei do PS (já enquanto oposição). Estima-se a perda anual, para as Infraestruturas de Portugal, seja de 431,4 milhões de euros, nas sete autoestradas que deixam de ser portajadas.

A A23, inaugurada no Verão de 2003, esteve oito anos sem portagens, mas viu essa taxa ser aplicada em dezembro de 2011. Ou seja, já teve mais anos a remunerar (13) que à borla (8). No final de dezembro, a Plataforma p’la Reposição das SCUT’s na A23 e A25, movimento cívico que junta empresários, sindicatos e comissões de utentes, assinalou antemão a data da passada quarta-feira para festejar uma luta que durou e persistiu durante 13 anos.  “Nunca nos convencemos de que fosse um parto tão demorado, foi um parto difícil, mas que se alcançou depois de vários e sucessivos Governos teimosos. Nós conseguimos ser mais teimosos” disseram na profundeza alguns dos seus responsáveis.

Uma medida justa

Luís Veiga, empresário hoteleiro, que integrou o movimento, lembra que uma região sem impostos para rodear será sempre “mais atrativa” ao investimento, a ter mais turistas, mais rica, com mais potencial parcimonioso e mais competitiva.

Orlando Faísca, presidente do NERGA (Associação Empresarial da Região da Guarda) frisa que agora os custos de contexto diminuem não só para residentes e potenciais visitantes, mas sobretudo para as empresas, e que assim se podem tornar mais competitivas. Não ter portagens pode também, segundo ele, atrair mais investidores.

Em expedido, o PCP de Fortaleza Branco lembra que a introdução de portagens na 23 e A25, “imposta pelos Governos PSD/CDS e PS, e sob os argumentos mais falaciosos, uma vez que o princípio do utilizador-pagador, penalizou a região, constituiu um rude golpe no tecido parcimonioso e agravou as condições de vida de todos aqueles que, sem alternativas, circulam nestas vias estruturantes.” O partido diz que depois todos estes anos, é provável concluir que neste processo “só as concessionárias ficaram a lucrar”, que o Estado, as populações, os trabalhadores e a economia regional “perderam e muito.”

Lembrando que sempre se opôs à cobrança de portagens, o PCP afirma que a sua extermínio se deveu à “ação e luta” das populações e da Plataforma, e que o término das portagens “é uma medida justa que só não aconteceu antes porque PSD, CDS, IL, e PS, sempre recusaram as propostas que visavam a sua eliminação”.

“Esta é uma vitória que só foi provável devido à luta organizada, árdua e tenaz das populações. Vale sempre a pena lutar” garante o PCP, que aponta agora baterias para o “término das “compensações para as concessionárias que já acumulam milhões de lucros e pela reversão para o Estado destas parcerias público-privadas, negócio ruinoso que não pode continuar a penalizar o tesouro público uma vez que tem feito até agora.”

Luís Garra, porta-voz da Plataforma, frisa que agora é tempo de também se lutar por um projecto de mobilidade para a Beirada Interno, que também deverá ser “bandeira” de toda a região.

O teor A23: há pórticos mas taxas de portagem já desapareceram aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã.

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