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Nova espécie de árvore é descoberta na Mata Atlântica em Minas Gerais - Mundo News
2 de Agosto, 2025

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Nova espécie de árvore é descoberta na Mata Atlântica em Minas Gerais

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A natureza se renovando. Pesquisadores de Minas Gerais descobriram uma nova espécie de árvore que surgiu em plena Mata Atlântica, numa área de preservação. Segundo o...

A nova árvore da Mata Atlântica, descoberta em Minas Gerais, é da família jabuticabas, pitangas, goiabas, araçás e gabirobas - Foto: UFV

A natureza se renovando. Pesquisadores de Minas Gerais descobriram uma novidade espécie de árvore que surgiu em plena Mata Atlântica, numa superfície de preservação.

Segundo o Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federalista de Viçosa (UFV), ela pertence à família fitologia Myrtaceae, a mesma família das jabuticabas, pitangas, goiabas, araçás e gabirobas. Encontrada em uma superfície de preservação da empresa Cenibra, na região de Coronel Fabriciano, no Vale do Rio Rebuçado (MG). A pequena árvore pode atingir até seis metros de profundeza.

“Hoje nos resta muito pouco da Mata Atlântica, e muita gente acredita que, por ser o bioma mais povoado, tudo já foi visto e revelado. Mas trabalhos uma vez que nascente mostram que não: a Mata Atlântica ainda resiste, e temos muito a desenredar sobre ela”, disse o professor da UFV Carlos Eleto Torres.

Porquê foi invenção

A invenção aconteceu por contingência, quando uma árvore florida e com folhas de tamanho incomum chamou a atenção do pesquisador Otávio Verly, enquanto ele fazia um inventário florestal para a tese de doutorado.

Ao compará-la com espécies já descritas, os pesquisadores do Grupo de Estudo em Economia e Manejo Florestal (GEEA) confirmaram que se tratava de uma novidade espécie.

A invenção foi publicada em julho no periódico científico Phytotaxa.

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Outras na mesma região

Segundo os pesquisadores, até o momento, foram localizadas unicamente 11 árvores da espécie na mesma região — entre exemplares jovens e adultos.

“As vegetais variam entre três e seis metros de profundeza, possuem folhas longas e talo fino, e se destacam pela grande quantidade de pelos, mormente no talo e na segmento subalterno das folhas, conferindo-lhes um tom marrom-avermelhado. Um pormenor marcante é a presença de pontuações translúcidas visíveis na superfície das folhas, particularidade que inspirou o nome “magnipunctata”, que em latim significa “com grandes pontuações”, informou a universidade.

Próximos passos

“Elas se assemelham muito com Myrcia espiritosantensis e Myrcia megaphylla, vegetais também recentemente descritas. Agora, o próximo passo é estudar a ecologia reprodutiva e a população para melhor embasar práticas de conservação da espécie”, afirmou o pesquisador Otávio Verly, um dos responsáveis pela invenção.

O mapeamento é feito a cada cinco anos para escoltar os processos demográficos dos fragmentos florestais.

Ainda não se sabe se há outras espécies dela em outras regiões do Brasil, informou a UFV.

A nova árvore é da mesma família das jabuticabas, pitangas, goiabas, araçás e gabirobas. - Foto:UFV A novidade árvore é da mesma família das jabuticabas, pitangas, goiabas, araçás e gabirobas. – Foto:UFV A nova árvore descoberta em MG é pequena e pode atingir até seis metros de altura. - Foto: UFV A novidade árvore invenção em MG é pequena e pode atingir até seis metros de profundeza. – Foto: UFV

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