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Município transfere para este ano 16,5 milhões de euros - Mundo News
4 de Março, 2025

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Município transfere para este ano 16,5 milhões de euros

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Oposição censura maioria por ter dinheiro e não ter feito obras, presidente menciona concursos desertos O conteúdo Município transfere para este ano 16,5 milhões de euros...

O orçamento para leste ano da Câmara da Covilhã foi reforçado com 16,5 milhões de euros (ME), depois de a Parlamento Municipal ter confirmado, na sessão de quarta-feira, 26, a incorporação do saldo de gerência do ano pretérito.

Enquanto a maioria socialista no órgão elogiou a gestão na autonomia covilhanense e o presidente do município, Vítor Pereira, justificou o moeda que sobrou do ano anterior com o inflacionamento no setor da construção e com os concursos públicos que ficaram desertos, a oposição lembrou que muitos dos investimentos não requerem a brecha de concursos, que vários problemas que podiam ter sido resolvidos ficaram por solucionar e acusam o PS de ter prorrogado as obras para o ano de eleições.

“Estamos a modificar o orçamento, agarrando no moeda que sobrou no ano anterior, para que as obras sejam adjudicadas por valores justos e equilibrados”, sublinhou Vítor Pereira, que garantiu não ter sido “por estar a pensar que é ano de eleições”, mas pelas dificuldades que existem no mercado e os concursos para obras ficarem “sistematicamente desertos”.

Hugo Lopes, do PSD, considerou “chocante” subsistir um saldo de gerência de 16,5 ME de moeda que não foi gasto nos anos anteriores. “Ninguém duvida que há concursos que ficam desertos, mas 16,5 ME que estamos a integrar é um quarto do orçamento da câmara. Em ano eleitoral, em fevereiro, para agora se tentar fazer a obra que não se fez no pretérito”, cesurou o eleito social-democrata.

Marco Gabriel, do PCP salientou que de 61 ME disponíveis em 2024, foram executados 73% e, desses, sobrou um saldo de 16,5 ME que podiam ter sido utilizados para melhorar a qualidade de vida dos covilhanenses e concretizar investimentos necessários e nem sempre avultados.

“Está mais do que à vista que deixámos muita coisa para cima do joelho. Ficou muita coisa para o termo e agora vai ser muito difícil concretizar tudo aquilo a que se comprometeu”, reforçou Marco Gabriel, de convénio o qual, desse valor, 4,6ME vão para despesa fluente e obtenção de bens e serviços, não para despesas e capital.

“O senhor tem um saldo negativo com os covilhanenses de 16,5ME. Os seus mandatos são um prejuízo em termos de obras e qualidade de vida dos covilhanenses. Existe moeda deitado pela janela”, considerou João Bernardo, do CDS.

Vítor Tomás Ferreira, do movimento Covilhã Tem Força, pediu a Vítor Pereira que “faça as obras”.

Segundo Luís Rodrigues, do PSD, a maioria no executivo “deixa tudo para os últimos seis meses de procuração” e faz uma leitura que as obras “não foram feitas por falta de moeda, mas por incapacidade e por gestão do período eleitoral”. “As obras, que não passam de promessas, vão permanecer por fazer”, antevê.

“A Câmara Municipal tem recursos financeiros que não utilizou para resolver os problemas das pessoas. O moeda não se gastou”, censurou Vítor Reis Silva, que se afirma “revoltado perante leste saldo” e os covilhanenses das freguesias rurais serem “discriminados” nos transportes em relação aos da grande Covilhã.

O socialista Pedro Bernardo frisou que o município está capacitado para fazer face a imprevistos, tem capacidade de resposta e criticou uma lógica de “gastar por gastar”, enaltecendo a “saúde do município firme e consolidada”.

Vítor Pereira vincou que a primeira mudança orçamental tem uma finalidade “virtuosa, não é para trebelhar com o moeda”. A proposta contou com 32 votos favoráveis e cinco abstenções, do PCP, CDS e Covilhã Tem Força.

O Núcleo de Cultura Contemporânea da Margem Interno, a erigir no prédio amarelo comprado em frente à Igreja de Santa Maria, o Núcleo de Negócios e Serviços da Covilhã, a requalificação do Mercado Municipal, o suporte a IPSS, o maquinação de algumas estradas e do Parque da Goldra são algumas das obras anunciadas pelo presidente para 2025.

O órgão tinha confirmado em dezembro um orçamento de 64,1 milhões de euros para leste ano na Câmara da Covilhã.

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Manadeira: https://noticiasdacovilha.pt/municipio-transfere-para-este-ano-165-milhoes-de-euros/

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