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País sem Glória - Mundo News
12 de Setembro, 2025

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País sem Glória

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Duas notícias para Carlos Moedas. Uma é que só há erros humanos. Outra é que é dele a responsabilidade política. Toda dele. Todinha. Mas isso parece...

Duas notícias para Carlos Moedas.
Uma é que só há erros humanos. Outra é que é dele a responsabilidade política. Toda dele. Todinha. Mas isso parece indiscutível. Vamos lá ver. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa é, para todos os efeitos, quem mantém crédito na governo de uma empresa que o Município administra. Que deverá ter sido nomeada, não por competências ao nível da mecânica de elevadores, mas por inegável capacidade de gestão no sector dos transportes.  Está-se mesmo a ver. Outra coisa na mesma senda, é que se a governo (não) administra, é a quem devemos pedir meças por um ponto que lhes diz saudação. Está sobre a sua tutela. Ora uma vez que o tema é a gestão de um equipamento de mobilidade pública, logo no seu domínio. Não era uma torradeira caseira que em princípio só causará danos ao utilizador que permitindo o descabelar dos fios morreu electrocutado ao tentar tirar uma torrada munido de um garfo. Oriente aparelho existia para transportar pessoas. Muitas pessoas. A cada dia que passava mais pessoas. Portugueses e estrangeiros. Trabalhadores, estudantes, locais e turistas. Que quer estejam a trabalhar ou a passear, devem exigir fazê-lo em segurança. Se não estão seguros, se não podem encarregar no transporte que utilizam, esse equipamento não pode estar a funcionar. E uma vez que lhe tinha sido atribuído o regime de Monumento Vernáculo, deveria estar estacionado onde durante tantos se moveu. E dessa forma seria exclusivamente um sítio de visitante facultativa. Com um guia que diariamente contava as histórias que marcaram o seu funcionamento e ajudava os interessados a interpretar um papeleta que avisava; “Oriente elevador inaugurado em1885 parou em tal data “assim assim”, porque os responsáveis por ele não foram capazes de o manter em funcionamento”. Esperando que dessa forma, parado, o traste não causasse vítimas graves. Que não matasse inocentes que só queriam usufruir da vida. Finalmente, tal uma vez que todos nós, incluindo os administradores municipais.

Ora havendo responsabilidade política e operacional, resta ordenar as causas técnicas. O acidente não se deu por obra e perdão do Divino Espírito Santo. Se existia manutenção, e era cândido de vistorias diárias, alguma coisa não bate evidente. É aí que todos deveremos querer chegar. Uma exigência oriundo. Se duvidarmos do apuramento da verdade, e não confiarmos nos meios que temos uma vez que forma de engrandecer a qualidade das nossas vidas, logo não estamos em condições de oferecer um país seguro. A quem cá vive, e a quem nos visitante. Se a massificação do turismo pode estar a matar Lisboa, nós, lisboetas, portugueses de todo o país, estamos a matar-nos. Infeliz e literalmente. Daqui a alguns anos, muito provavelmente haverá gente que dirá que o princípio do termo dos dourados anos do turismo na capital, foi a Tragédia do Elevador da Glória.

O teor País sem Glória aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã.

Manancial: https://noticiasdacovilha.pt/pais-sem-gloria/

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