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AMT propõe comboio de hora a hora entre Guarda e Castelo Branco - Mundo News
19 de Abril, 2025

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AMT propõe comboio de hora a hora entre Guarda e Castelo Branco

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Na ferrovia, esta é a principal proposta do projeto-piloto de mobilidade para o Interior. Com o comboio apenas a parar nas sedes de concelho. Haver um...

É uma das soluções principais apontadas pela Mando da Mobilidade e dos Transportes (AMT) para melhorar a mobilidade no Interno do País: a geração de um serviço ferroviário do tipo Regional Expresso, entre a Guarda e Forte Branco, somente com paragens nas sedes de concelho (Belmonte, Covilhã, e Fundão, além das capitais dos dois distritos) e que eventualmente pode ser alargado, em alguns horários, a Vila Velha de Rodão. Com um horário cadencioso, com circulações de hora a hora em ambos os sentidos. Foi esta uma das medidas apresentadas na passada semana, em Lisboa, durante a conferência “Combate à pobreza da Mobilidade”, que decorreu no auditório da Ordem dos Engenheiros, em que a AMT apresentou a primeira período do projeto-piloto de mobilidade integrada da Extremidade Interno, que pretende juntar numa mesma rede todos os transportes dos concelhos da Covilhã, Fundão, Belmonte, Forte Branco e Guarda.

O projeto, que une estes municípios, procura encontrar soluções para melhorar a mobilidade em zonas de baixa densidade, onde os transportes nem sempre são suficientes nem com horários ajustados às necessidades. Segundo a presidente da AMT, Ana Paula Vitorino, a escolha dos cinco municípios é motivada porque constituem “uma bacia de mobilidade”, com “relações muito fortes entre si”.  “São todos unidos pela Traço da Extremidade Baixa e todos têm relações muito fortes entre si, quer em termos das relações casa-trabalho, casa-escola. São movimentações pendulares, mas não só”, realça a responsável, que diz que o que se pretende é um projeto em que se utilizam todos os transportes que estão disponíveis na zona, quer o transporte ferroviário, “que serve menos gente”, mas também o transporte rodoviário, os serviços de táxis, o serviço a pedido, o transporte maleável, a mobilidade suave, planeando assim uma rede de transportes multimodal, que inclua todas estas ofertas.

Entre as principais propostas apresentadas na passada semana, surgem, entre outras, a geração de um passe único que permita o uso de diferentes tipos de transporte em todos os municípios, a geração de uma plataforma do dedo que permita ver toda a oferta de transportes na zona e onde as pessoas possam resolver que meios utilizar para chegar ao seu direcção, e a geração de uma domínio de transportes única.

Hugo Oliveira, diretor de regulação da AMT, salienta que em territórios porquê o Interno urge pensar em soluções na perspetiva intermodal, mas frisa que tem que ter união entre todos, desde o setor público ao privado, para que o projeto resulte. “É preciso completar com as capelinhas” apelou.

Susana Baptista, diretora de supervisão da AMT, recorda que a Cova da Extremidade é, neste eixo, das zonas mais importantes, mas onde os níveis de frequência de qualquer transporte são baixos. Pelo que a ferrovia pode ter um papel fundamental. Com a teoria de ter comboios hora a hora, a parar somente nas sedes de concelho, o que se quer é “aproximar aos tempos de viagem da rodovia”, embora para que as pessoas utilizem os comboios seja necessário um trabalho complementar para levar as pessoas às estações. Se em cidades porquê Covilhã, Fundão ou Forte Branco, a estação está na malha urbana, e permite o aproximação a pé, no caso da Guarda, ou de Belmonte, isso obriga a ter transportes públicos que levem as pessoas até lá. Daí que apele à fala de horários entre carreiras regulares de autocarros e comboios. Susana Baptista diz ainda que o transporte maleável terá um papel “fundamental” na relação entre as freguesias e a ferrovia. “A implementação do projeto terá que ser faseada, mas será preciso uma fala com o Estado e com a CP (Comboios de Portugal)” alerta.

“Há poucas pessoas”

Filipa Ribeiro, vogal da CP, lembra que o papel da empresa é “vincular regiões”, mas que o comboio é um meio de transporte “mais efetivo onde há grande densidade populacional”. A responsável assegura que “a CP fará sempre segmento da solução”, mas que a proposta tem que ser analisada face aos recursos existentes. “Os meios são finitos e a nossa oferta é integrada a nível vernáculo”, mostrando-se convicta que, apesar de tudo, haverá “condições para melhorar a oferta não só na Extremidade Interno, porquê no País”.

Já Carlos Fernandes, vice-presidente das Infraestruturas de Portugal (IP), lembra que o papel da empresa é “executar o que está planeado” pelo Estado, mas lamenta que ao longo de muitos anos “pouco se tenha investido nos comboios”. E recorda que, nos últimos tempos, a Extremidade Interno ganhou com “investimentos pesados” porquê o término das portagens na A23 e A25, e a requalificação das linhas da Extremidade Baixa e Extremidade Subida. Agora, frisa, há “mais oportunidades e vantagens” nos transportes que, mas, obrigam a “parcerias” entre diversos atores, desde autarquias a operadoras. No que toca à ferrovia, garante que há “espaço ducto” para mais comboios, mas que é necessário “qualquer estabilidade” nas soluções usadas, pois nesta região “há poucas pessoas”.

Entre outros oradores, Lídia Monteiro, vice-presidente do Turismo de Portugal, recordou que a Extremidade Interno tem uma vasta oferta turística em todo o seu território, que “exige que haja soluções flexíveis e integradas” que levem pessoas a todo o lado, em peculiar, sítios mais recônditos que hoje são a preferência de muitos.

Paula Oliveira, presidente da Associação Empresarial da Extremidade Baixa (AEBB), elogiou o término das portagens na região, mas lamentou que o comboio, em muitos locais, “ainda ande numa velocidade sobejo baixa”, o que leva as pessoas a usarem mais o autocarro, que é mais poluente, mas tem maior frequência e rapidez. Por isso sugeriu que, de modo a ter mais oferta, alguns comboios de mercadorias possam passar a ser mistos, ou seja, levando mercadorias e passageiros ao mesmo tempo.

Filipe Santos, da Associação MoveBeiras, recordou a escassez de horários adequados às necessidades de população que a ligeiro a usar mais a ferrovia, e considera que a proposta da AMT, de ter comboios hora a hora a pararem somente nas sedes de concelho, “não contribui para a coesão territorial”.

“Extremidade Interno pode ser o Litoral de Madrid”

No que toca aos autarcas, todos eles pediram mais rapidez nas soluções de mobilidade para a região, considerando que o Interno foi, no que diz saudação aos transportes, o parente pobre dos sucessivos governos.

Sérgio Costa, presidente da Câmara da Guarda, afirma ser tempo de “açodar e reparar erros históricos”, recordando a centralidade da cidade face ao Litoral, pois “estamos a 150 quilómetros usando a A25” e face a Espanha. “Temos que colocar o Interno no meio do país, e não na sua periferia. Nisso a ferrovia é fundamental, e é por isso preciso fabricar uma relação rápida a Salamanca e Madrid, com as linhas da Extremidade Subida e Baixa a serem eixos fundamentais na aproximação de Lisboa e Porto a Espanha. A Extremidade Interno pode ser o Litoral de Madrid” frisa, apelando à união dos autarcas das duas comunidades intermunicipais para reivindicar mais investimento. “Quando o Interno se une e os autarcas falam a uma só voz, o Estado tem que os ouvir” salienta.

Hélio Quinteiro, gerente de gabinete do presidente da Câmara da Covilhã, disse que a mobilidade é fator de inclusão social, que o padrão aplicado nos últimos anos não tem contribuído para a coesão territorial, dando porquê exemplo o seu concelho onde, em algumas aldeias, as pessoas pagam um passe mensal de 126 euros, para terem dois ou três horários diários de autocarro. “É um tanto inacreditável”, disse, acreditando que oriente projeto piloto tem pernas para marchar. “Pode vir a ser um exemplo vernáculo. O que pedimos é que nos deem condições para contribuir para o sucesso do País” afirma.

Miguel Gavinhos, vice-presidente da Câmara do Fundão, garante que interioridade “não é sinónimo de inferioridade”, que a região é “terreno de oportunidades” e que uma maior mobilidade contribui para que também o desenvolvimento regional seja maior. Por isso, critica o Governo por, recentemente, ter atribuído a duas áreas metropolitanas (Porto e Lisboa) mais de 90 milhões de euros para que os passes mensais de transporte ficassem em murado de 40 euros, quando deu 21 milhões de euros às restantes 21 CIM’s para o mesmo efeito, o que reduziu a margem de manobra e aumentou os preços dos passes. “Assim cria-se uma desigualdade muito grande” afirma, preocupado, também, por ter gente no seu concelho que paga 130 euros por mês para duas ofertas diárias de transporte. “O Estado tem que se preocupar com isso” frisa, apesar de salientar que no Fundão já se tem trabalhado em novas soluções, porquê o transporte maleável.

Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Forte Branco, acredita que na Extremidade Interno, quer no transporte ferroviário, quer no rodoviário, “alguma coisa poderá ser feita para serem potenciados” e pediu aos governantes paridade de tratamento entre zonas de subida ou baixa densidade. “Temos os mesmos direitos, porque nós também pagamos impostos” salienta.

Segundo a AMT, depois desta primeira período, agora começam a ser testadas as primeiras soluções no terreno, de modo a proporcionar às pessoas a hipótese de ir trabalhar, ao médico, às compras ou até em lazer, usando transportes públicos, abandonando-se assim um maior uso do transporte individual, onde o Interno tem uma das taxas mais elevadas de utilização.

O teor AMT propõe comboio de hora a hora entre Guarda e Castelo Branco aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã.

Nascente: https://noticiasdacovilha.pt/amt-propoe-comboio-de-hora-a-hora-entre-guarda-e-castelo-branco/

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