Cientistas conseguem reconectar medula espinhal com espuma de grafeno; esperança para paraplégicos
2 min readOlha que notícia boa! Na Espanha, cientistas descobriram que a espuma de grafeno pode reconectar a medula espinhal lesionada, com resposta positiva do cérebro. O resultado renovou a esperança dos pesquisadores em restaurar movimentos de pacientes paraplégicos, por exemplo.
A revelação foi feita posteriormente uma série de pesquisas e testes com ratos no Instituto de Ciência dos Materiais de Madri (ICMM-CSIC), secção do Ministério da Ciência, Inovação e Universidades (MICIU) do país europeu.
Tudo com o uso de uma espuma tridimensional criada com óxido de grafeno reduzido. O trabalho, recém-publicado na revista Bioactive Materials , demonstra o potencial o material no tratamento e os novos caminhos para a trato pacientes paraplégicos.
Grande potencial
Eles acreditam que a experiência também será bem-sucedida com humanos. Nos testes, foi provável reconectar um rato cuja medula espinhal foi completamente seccionada no nível torácico.
De combinação com os cientistas, quando há uma lesão na medula espinhal, geralmente não é uma ruptura completa, mas afeta uma secção específica, em um ou mais níveis.
O estudo indica que é provável melhorar a reconexão do tecido neural mesmo quando a lesão é completa.
Leia mais notícia boa
- Inédito: cirurgiões removem pelo olho tumor cerebral inoperável de paciente
- Tartaruga com síndrome ganha prótese 3D para nadar
- Cirurgia revolucionária ajuda a tratar bebês com hidrocefalia; vídeo
Resposta cerebral
Segundo os pesquisadores, os testes mostraram também que há uma conexão entre a relação feita de espuma e o cérebro.
“Registramos uma resposta no cérebro, confirmando não unicamente que o tecido neural está ‘cruzando, mas também que ele está se reconectando com o cérebro”, afirmou Serrano.
Análises positivas
Conchi Serrano, pesquisadora do ICMM-CSIC e uma das principais autoras do trabalho, disse que é provável manter o otimismo sobre os resultados futuros.
“Nossa equipe já havia demonstrado que essas espumas criam um envolvente pró-reparo na medula espinhal do rato, mas queríamos estender isso aumentando o tamanho da lesão e mudando o nível espinhal, e conseguimos replicar os resultados.”
Os cientistas trabalham em conjunto com os pesquisadores do Hospital Pátrio de Paraplégicos de Toledo, uma vez que Juan Aguilar e Elisa López.
A espuma utilizada na pesquisa passa por um tratamento térmico a 220 °C para expelir o excesso de grupos de oxigênio e aumentar as ligações químicas entre as folhas, dando mais firmeza mecânica.
Vai ciência!
A expectativa é ampliar a pesquisa e os testes com humanos para logo trazer esperança para quem perdeu os movimentos inferiores. – Foto: MICIU/Freepik