Estragar em mansão o que de bom se fez fora
3 min readMatematicamente, não é impossível. Porém, só com vitórias e conjugação de resultados favoráveis é que o Sporting da Covilhã estará na temporada de subida à II Liga. Os serranos, no domingo, em mansão, num jogo à porta fechada (punição à utilização irregular de um desportista), estragaram o que de bom tinham feito na semana anterior nas Caldas da Rainha (vitória) e foram derrotados por 0-3 pelo 1º de Dezembro, de Sintra. E agora, já olham para o quarto lugar (o último que dá entrada à temporada de disputa de subida) quase uma vez que uma miragem (Belenenses está a sete pontos). Não ganhando amanhã, sexta-feira, 13, no Restelo (jogo é às 20:30), restará à equipa covilhanense lutar para não descer ao Campeonato de Portugal.
No domingo, o Covilhã até entrou melhor e aos 5 minutos, Paulinho, posteriormente intercepção da esquerda, sozinho na pequena espaço, com a limite à mercê, não foi capaz de fazer golo. Os serranos dominavam, iam ameaçando, mas quem marcou foi o 1º de Dezembro. Tentativa do guardião Rafa em trespassar a jogar com Filipe Garcia, mas oriente a deixar evadir a esfera pela traço lateral. Lançamento para os forasteiros, esfera na espaço, segura por um avançado, assistência para fora da espaço e um remate muito posto de Diogo Paulo a dar um 0-1 para os forasteiros. Simples. Sem fazer muito por isso, a equipa sintrense estava na frente.
Os serranos responderam, mas voltaram a falhar. Redondamente. É que aos 27 minutos tiveram uma grande penalidade em prol, mas Diogo Ramalho, que tem sido dos melhores esta idade, atirou ao poste. Até final da primeira segmento, o Covilhã ainda criou mais chances, sobretudo por Paulinho, que ainda enviou uma esfera a beijar a barra da limite contrária, mas o resultado não se alterou.
No segundo tempo, esperava-se mais da equipa de Chaló. Mas o que veio, foi menos. Muito menos. Logo aos 51 minutos, os leões da serra sofreram o segundo golo. Mais uma vez, do zero. Esquina na esquerda do ataque sintrense, esfera ao segundo poste e, facilmente, Tiago Simões, ao segundo poste, a recostar. Um tento que abanou os serranos, que nunca mais se encontraram, e que, para piorar as coisas, viram o contendedor marcar o terceiro cinco minutos depois. E mais uma vez, do zero. Com exclusivamente dois toques. Reposição do guarda-redes Guilherme Oliveira para o meio-campo contrário, o muito vento que se fez sentir a fazer das suas frente a uma desconcentrada resguardo covilhanense e, com isso, Rui Guerra a permanecer só na rostro de Rafa, e a desviar para o fundo das redes. Estava consumada a guia.
É verdade que os serranos nunca deixaram de lutar, mas sempre de forma pouco lúcida e esclarecida, mais com o coração do que com a cabeça. E com isso, as oportunidades de golo foram escassas. Dois remates de longe, muito ao lado da limite contrária, e a melhor chance já em cima dos 90, quando posteriormente um remate fora da espaço, Guilherme Oliveira defendeu para a frente, e deixou a esfera nos pés de Paulinho que, na pequena espaço, rematou…ao lado.
No final, o técnico serrano, Francisco Chaló, não atirou a toalha ao solo, mas classificou o jogo da próxima sexta-feira, no Restelo, uma vez que o “limite” para o Covilhã ainda sonhar com um tanto mais que não seja confirmar a manutenção da Liga 3. O treinador disse que ao pausa, face às oportunidades criadas, o resultado era injusto, mas admitiu que no segundo tempo, posteriormente o segundo golo dos forasteiros, a equipa não se voltou a encontrar.
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