EUA vão devolver esmeralda de R$ 6 bilhões levada do Brasil; será exposta no Rio

Uma das maiores pedras preciosas do mundo, uma esmeralda de aproximadamente 380 kg levada do Brasil, vai voltar para o país. A justiça dos Estados Unidos (EUA) já formalizou a decisão de repor a pedra preciosa.

Avaliada 1 bilhão de dólares – mais de R$ 6 bilhões – ela é um verdadeiro tesouro pátrio e foi extraída ilegalmente de Pindobaçu, na Bahia, em 2001. Quatro anos depois, foi comercializada para empresários do setor de jóias e contrabandeada para os EUA.

Agora, atendendo a um pedido do Tribunal Regional Federalista da 3ª Região (TRF3), a saga teve um final feliz e a peça está de malas prontas para retornar de onde nunca deveria ter saído. O sorte é claro: será exibida no Museu Pátrio do Rio de Janeiro.

Decisão formalizada

A justiça americana já tinha acatado, em novembro de 2024, um pedido do TRF3 para que o objeto fosse devolvido ao Brasil, segundo o G1.

Na idade, o juiz responsável pelo caso, Reggie Walton, determinou que o Departamento de Justiça dos EUA desse uma decisão final de repatriação até 6 de dezembro de 2024.

E aconteceu agora!

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A saga internacional

Extraída da Serra da Carnaíba, na Bahia, inicialmente a esmeralda foi vendida por R$ 45 milénio, segundo relatos. Em seguida, foi levada para São Paulo e, de lá, para Novidade Orleans, nos Estados Unidos.

Durante o furacão Katrina, em 2005, a pedra foi encontrada por mergulhadores dentro de um repositório inundado.

Anos depois, foi recuperada pela polícia em Las Vegas e, desde logo, estava sob custódia da Justiça Americana.

Luta pela repatriação

Em parceria com o Ministério da Justiça e segurança Pública, a Advocacia Universal da União (AGU), começou os trabalhos de repatriação há quase dez anos.

Em 2017, a Justiça Federalista de Campinas condenou dois envolvidos no contrabando da pedra, além de mandar a restituição para o país.

Novo sorte

Depois uma longa jornada internacional, a esmeralda será exibida em um sítio mais que próprio: o Museu Pátrio, no Rio de Janeiro.

A data ainda para isso ocorrer não foi divulgada pela AGU, mas lá, a peça vai poder ser visitada e admirada por brasileiros e visitantes de todo o mundo.

Mas dessa vez ela fica, viu?

A peça foi contrabandeada para os EUA em 2005. – Foto: Divulgação/AGU