Idoso com Alzheimer melhora após uso de Cannabis medicinal; filha comemora e vídeo viraliza
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Absolutamente emocionada e feliz, a influencer gaúcha Andréa Fonseca compartilhou nas redes sociais a evolução positiva na saúde física e mental do pai. Em pouquíssimo tempo de uso da Cannabis medicinal, o idoso, diagnosticado com Alzheimer, teve uma melhora impressionante. A história com “antes” e “depois” do Seu Daniel Fonseca parece coisa de cinema e o vídeo viralizou.
Aos 87 anos, o militar emérito ora tinha crises de agressividade, ora ficava indolente. Mal conseguia marchar, não mantinha mais diálogo nem interagia. Depois o uso da Cannabis medicinal foi uma vez que se ele tivesse recebido um sopro de vida.
“Ver a melhora do papai depois de tantas crises fortes, violentas, é um tanto que não dá pra explicar em palavras. Hoje, saber que estamos vivendo com mais qualidade, distinção e tranquilidade… isso não tem preço. É um refrigério, é uma vitória, é um milagre do zelo e do paixão”, disse Andréa Fonseca em entrevista ao Só Notícia Boa.
Qualidade de vida
“A qualidade de vida em confrontação com alguns meses é indescritível”, ressaltou Andréa nas redes. “Hoje, ele toma banho e se alimenta sozinho, tem mais autonomia e as crises não apareceram mais. A vida dele mudou completamente”, comemorou.
Andréa fez uma espécie de Quotidiano de Bordo sobre o início do tratamento do pai com Cannabis medicinal e a melhora observada. Há várias imagens nos vídeos, certamente uma das mais emocionantes, é quando Seu Daniel toca gaita numa confraternização com os amigos, uma vez que não fazia há tempos.
“Grandes amigos dele, militares veteranos da aviação, foram buscá-lo para um churrasco. Ele não só participou da sarau, uma vez que também tocou sua gaita. Os resultados têm sido sensacionais”, escreveu Andréa nas redes.
Atualmente, o idoso segue o tratamento com o neurologista, que inclui o uso de citalopram e aripiprazol. Simultaneamente, a Cannabis tem atuado diretamente no controle das crises de agressividade e impaciência, relativamente frequentes na doença.
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Porquê começou o tratamento
A filha contou uma vez que descobriu que o medicamento faz muito para Alzheimer:
“O canabidiol entrou na nossa vida depois de ver várias pessoas usando e falando sobre os resultados. Comecei a pesquisar, a ler muito, e vi que ele vinha ajudando principalmente em casos de Alzheimer. Foi logo que uma amiga minha, das quais fruto tem epilepsia, me contou sobre os resultados incríveis que ele teve — a ponto de conseguir parar de tomar medicamentos fortes, porque o canabidiol curou a epilepsia dele”.
E falou uma vez que chegou ao médico para receitar o medicamento para o pai:
“Essa mesma amiga me indicou a médica. Fizemos a consulta em janeiro de 2024 e conseguimos a aprovação da Anvisa para a importação. Mas, em maio, com a enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, a entrega atrasou bastante. Nesse meio tempo, as crises do papai se agravaram muito. Só em junho o canabidiol chegou, e foi aí que começamos o tratamento”, lembrou.
Melhora gradual e contínua
Diagnosticado com Alzheimer em novembro de 2023, Seu Daniel começou a ter mais crises, embora os medicamentos prescritos pelos neurologistas as controlassem, ficava dopado por até dois dias, segundo Andréa.
Incomodada com a situação, ela procurou alternativas. Foi quando encontrou os fitocanabinoides e procurou um médico autorizado pelo Parecer Regional de Medicina (CRM) do Rio Grande do Sul, para trabalhar com esse tipo de medicação.
A liberação da cannabis no Brasil
Em novembro de 2024, por unanimidade, o STJ, Superior Tribunal de Justiça, permitiu o cultivo de cannabis medicinal no Brasil.
A decisão da Primeira Seção da Namoro vale para empresas e só para fins farmacêuticos e deu seis meses para a Anvisa produzir regulamentação.
O colegiado decidiu que é provável importar sementes e cultivar a variedade da cannabis conhecida uma vez que cânhamo industrial, que tem grave texto de THC (tetrahidrocanabinol) – o princípio psicoativo da maconha.
O entendimento deverá ser aplicado por juízes e tribunais em todo o país.
Brasileiros com Alzheimer
A doença de Alzheimer é a forma mais generalidade de demência neurodegenerativa supra dos 60 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a estimativa é que 1,2 milhão de pessoas teriam o diagnóstico, de concórdia com o Ministério da Saúde.
Comentários nas redes
O Só Notícia Boa compartilhou nas redes o relato da Andréa e a história do pai dela. Internautas e seguidores aplaudiram o uso da Cannabis medicinal e contaram experiências pessoais com a medicação, que razão polêmica no país.
“Cannabis salva. Não entendo o porquê de tanto preconceito”, reagiu um seguidor.
“O Canabidiol está possibilitando meu fruto com epilepsia focal, de difícil controle, e leva uma vida praticamente norma. Viva a canabis! Ela salva vidas”, desabafou uma mãe.
Para um médico, não há dúvidas sobre os efeitos positivos da medicação. “Acompanho de perto o uso do CBD/THC em meus pacientes e os resultados são incríveis: melhora do sono, menos dor e mais vida. Quem conhece de verdade, sabe”, ressaltou.
Nos vídeos, a filha está encantada com a melhora do pai em seguida o uso da Cannabis medicinal, sobretudo com a resposta rápida ao tratamento. Assim, ela decidiu há pouco tempo iniciar a terapia com a mãe, que sofre de demência.
Seu Daniel, um idoso do RS, de 88 anos, passou a usar Cannabis medicinal e a melhora dos sintomas do Alzheimer são tão grandes que a filha Andréa agora também usa para a mãe dela, que tem demência. – Foto: @deapeople
Assista ao vídeo da melhora do idoso com Alzheimer que viralizou nas redes;