Mais antigo edifício de Arte Nova da Covilhã em processo de classificação
2 min readAquele que se julga ser o mais macróbio imóvel na cidade exemplo da arquitetura do estilo Arte Novidade vai ser classificado uma vez que Monumento de Interesse Municipal. Depois de a decisão ter sido aprovada em janeiro pela Câmara da Covilhã, o início do procedimento para o processo foi publicado na semana passada em Quotidiano da República e a documentação está disponível para consulta nos serviços do município.
O mesmo acontece com o Tinte Presunto, prédio na Travessa do Tinte, nas proximidades do Mercado Municipal, que integra elementos com caraterísticas românico-góticas, também em vias de classificação.
A Moradia Nave Catalão, na Rua São Francisco Álvares, junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, foi comprada em 1901 pelo industrial covilhanense João Nave Catalão e reedificada em 1902.
A Câmara da Covilhã considera que o imóvel, atualmente segmento do Hotel Pena D´Chuva, “apresenta-se uma vez que um testemunho de vivências de um pretérito histórico e de uma quadra arquitetónica e artística vivida na cidade da Covilhã”.
“O imóvel faz segmento de um conjunto de palacetes cujas características arquitetónicas importa salvaguardar”, acentuou o município.
Segundo a autonomia, o prédio apresenta características histórico-culturais, estético-sociais, técnico-científico e mantém “grande segmento da sua autenticidade”.
O imóvel, propriedade da família até 1976, onde funcionou, entretanto, a delegação do Sindicato dos Trabalhadores do Transacção, Escritórios e Serviços de Portugal, é agora segmento do multíplice hoteleiro Hotel Pena d`Chuva, que inclui o restaurante Açafrão.
O prédio foi cândido de obras de conservação e restauro em 2021 pelo novo proprietário, a RVB – Investimentos e Imobiliária, que deu início ao processo de classificação.
A autonomia adiantou que o novo proprietário preservou nas intervenções os elementos distintivos e relevantes do conjunto arquitetónico, onde se destacam o seu ilustração original bastante elaborado, os materiais, os revestimentos e os elementos decorativos ao nível das paredes, vãos interiores, solo e tetos.
A Câmara da Covilhã acrescentou que estes elementos “fazem deste prédio quase um verdadeiro ‘museu’, o que justifica a rombo do procedimento de classificação uma vez que Imóvel de Interesse Municipal”.
A mediação “manteve no conjunto um valor patrimonial e de memória significativo para o município, e que importa salvaguardar para valorização do património arquitetónicos da cidade e da paisagem urbana”, referiu a Câmara da Covilhã.
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