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Marco Rubio: o flerte do bolsonarismo com o novo chefe da diplomacia dos Estados Unidos - Mundo News
30 de Janeiro, 2025

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Marco Rubio: o flerte do bolsonarismo com o novo chefe da diplomacia dos Estados Unidos

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Desde 2018, Eduardo Bolsonaro costura relações com o ex-senador Marco Rubio que assumiu a Secretaria de...

“Em um nível, a política externa é um negócio multíplice. Mas em outro nível, é simples: você usa as ferramentas das relações internacionais para combater seus adversários e concordar seus amigos”, escreveu o recém-empossado Secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Marco Rubio, em dezembro de 2023. 

Oriente trecho de um texto do ex-senador republicano sobre o presidente prateado Javier Milei foi compartilhado pelo deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP) posteriormente o proclamação de que Rubio seria indicado para comandar as relações internacionais no governo do presidente dos EUA, Donald Trump. 

Por que isso importa

  • Alinhados politicamente e influenciados por narrativas de parlamentares brasileiros, o governo Trump, inclusive por meio de Marco Rubio, pode usar instituições para pressionar o Brasil e impor sanções ao país em procura de interesses de seus aliados.

A mensagem resgatada pelo parlamentar brasílico representa a expectativa dos bolsonaristas sobre a política externa sob a gestão do ultraconservador. Eduardo Bolsonaro articula para que as instituições norte-americanas atuem para libertar os presos acusados de envolvimento nos ataques golpistas do 8 de janeiro e para livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de uma verosímil prisão, disseminando o falso argumento de que o Brasil não seria mais uma democracia. 

“Cá a gente tá fazendo um trabalho pra tentar tirar gente da enxovia”, disse Eduardo em vídeo gravado nos EUA um dia posteriormente a posse de Trump, acrescentando que essa virou sua “motivo de vida”. 

Ele ressaltou na live que desde 2018 vem “cativando” contatos no país. Dentre eles, o parlamentar destacou o que chamou de “magnífico aproximação” que conseguiu fazer com a deputada republicana da Flórida Maria Elvira Salazar. “Maria Elvira Salazar tá colada no Marco Rubio, que é o chanceler do Trump”, observou. 

Nos últimos cinco anos, o deputado brasílico vem costurando relações com a extrema direita dos EUA, apadrinhado por Steven Bannon, um dos principais expoentes do movimento no país. Levantamento realizado pela Escritório Pública mostrou que nesse período, Eduardo participou de mais de 80 encontros e eventos com representantes e lideranças da flanco conservadora norte-americana. 

Senador pela Flórida desde 2011, Marco Rubio foi um dos primeiros políticos deste grupo a receber Eduardo Bolsonaro posteriormente a vitória do pai à presidência, em 2018. Em 2020, Eduardo e o logo senador voltaram a se encontrar numa agenda com Jair Bolsonaro em Miami.

“Satisfação saber ontem rapidamente o Senador Marco Rubio @marcorubio (Rep.-Florida) que tem destacada atuação em temas latino americanos porquê a resguardo dos direitos humanos na Venezuela”, escreveu Eduardo Bolsonaro em 28 de novembro de 2018, no X (vetusto Twitter). Na ocasião, ele estava escoltado do ex-assessor de Assuntos Internacionais Filipe Martins e do ex-diretor da Escritório Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) Márcio Coimbra. 

“Dentre muitas reuniões que tivemos ontem, merece destaque a recepção entusiasmada do Senador Marco Rubio, que nos contou sobre o trabalho que ele tem feito para atrair mais atenção para a América Latina em universal e para o Brasil em privado. Segundo ele, vivemos um momento único”, afirmou Martins, também no X. 

Marco Rubio, peça-chave para golpistas

Investigado por suposta participação na tentativa de golpe para manter Jair Bolsonaro no poder, Filipe Martins teria recorrido a Rubio no final do ano pretérito para tentar provar verosímil fraude no registro de sua ingresso nos EUA posteriormente as eleições de 2022. Segundo a Folha de S. Paulo, os advogados do ex-assessor de Bolsonaro teriam se encontrado com o senador norte-americano posteriormente ele ter sido anunciado porquê horizonte Secretário de Estado. 

Steve Bannon disse que também irá recorrer ao secretário de Trump para cobrar atitude contra o Brasil devido à carência de Jair Bolsonaro na posse do republicano. “Eu vou conversar com o senador Marco Rubio, sou muito próximo dele, quando ele tomar posse amanhã [21/01], e expor: precisamos tomar uma atitude sobre isso”, afirmou, em entrevista à Folha de S.Paulo. “A nossa recomendação é que deve possuir sanções severas ao Brasil e particularmente a esse juiz [Alexandre de Moraes] para não ter nenhum chegada aos Estados Unidos”, defendeu, referindo-se ao ministro do Supremo Tribunal Federalista. 

Moraes já foi níveo de ataque do próprio Marco Rubio, quando decidiu, em agosto do ano pretérito, suspender a rede social X, porque a empresa não tinha representante lícito no Brasil. A plataforma pertence a Elon Musk – que agora faz segmento do governo Trump. Na ocasião, Rubio afirmou que o bloqueio do X foi uma “manobra do juiz Alexandre de Moraes para minar as liberdades básicas” no Brasil.

“Desde multar indivíduos e entidades privadas que buscam informações sobre o X até impor repreensão lícito, o povo brasílico está enfrentando sérias repressões pelo simples roupa de se envolver em uma plataforma de mídia social”, escreveu em enviado. “Para o muito das liberdades básicas e de nosso relacionamento bilateral, o Brasil deve retificar essa medida autoritária”, afirmou Rubio. 

O ex-secretário-executivo da Percentagem Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Paulo Abrão, avalia que o governo Trump vai interferir no Brasil para concordar a motivo bolsonarista “até onde é verosímil”. “E será via Congresso americano mobilizando cartas dirigidas ao departamento de Estado. Ou seja, com declarações públicas e com a realização de audiências públicas no Congresso americano, construindo palanques a partir dos quais possam projetar a própria voz em resguardo dos bolsonaristas e também projetar a voz dos bolsonaristas que fugiram para os EUA, temendo processos judiciais”, ressaltou Abrão, que também é diretor-executivo do WBO (Washington Brasil Office) – meio de estudo que se dedica a promover cooperação e conhecimento sobre a verdade brasileira. Ele acredita ainda o atual governo dos EUA tentará forçar a CIDH a atuar contra o Brasil. 

“Vão querer instrumentalizar a ação principalmente da Relatoria Próprio sobre Liberdade de Sentença contra as decisões do STF. Se houver resposta sátira da CIDH contra o Brasil devemos nos preocupar de que vão utilizar isso para tentar justificar e sancionar sanções individuais contra autoridades brasileiras no Congresso e que o Departamento de Estado terá que implementar”, afirmou, acrescentando que “fora isso, é difícil imaginar ações concretas que o Departamento de Estado americano possa tomar direta e proativamente para interferir nos processos judiciais legítimos contra os que tentaram um golpe de Estado cá no Brasil”.

O que Marco Rubio pensa sobre Bolsonaro, Lula e o Brasil

Quando Jair Bolsonaro tomou posse, em janeiro de 2019, o logo senador Marco Rubio, que à era presidia o Subcomitê de Relações Exteriores do Senado para o Hemisfério Ocidental, escreveu um artigo na CNN enaltecendo o logo presidente brasílico. O item intitulado “EUA devem investir pesado no Brasil” dá o tom da visão política e econômica do Secretário de Estado dos EUA em relação ao Brasil. 

Ele começa o texto dizendo que a posse de Bolsonaro estava “inaugurando uma novidade era na política brasileira” e que marcava “uma saída dramática dos governos esquerdistas e antiamericanos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff”. 

Rubio defendeu que Donald Trump deveria “aproximar as duas nações mais populosas do Hemisfério Ocidental”. E argumentou: “Um Brasil potente, vibrante e democrático, mais desempenado aos Estados Unidos porquê parceiro estratégico, pode ser um multiplicador de forças para enfrentar a crise atual na Venezuela (onde a governança se deteriorou e há depravação generalizada) e para combater as intenções malignas de regimes autoritários porquê China, Rússia e Irã, que pretendem expandir sua presença e atividades na América Latina”.

No item, Rubio sugeriu que o governo Trump atuasse para fortalecer os laços de resguardo e lucidez, aumentasse o investimento em transacção, a cooperação no setor de vontade, apoiasse a subida do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e expandisse o chegada dos EUA à indústria espacial brasileira e na cooperação suplementar contra o terrorismo e as redes criminosas transnacionais.

Por termo, o ex-senador defendeu investimentos bilaterais entre os setores de vontade dos EUA e do Brasil, para produzir “uma estrutura de suporte aos países em desenvolvimento no hemisfério”. “Juntos, podemos ajudar a desmamar pequenos países de sua subordinação do petróleo venezuelano, o que ajuda a produzir subordinação do regime do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, um patrocinador estatal do tráfico de drogas (embora negue isso)”, argumentou. 

O novo dirigente da diplomacia dos EUA considera o presidente Lula porquê “líder da extrema esquerda”, conforme publicou em suas redes sociais, em 2024: “O brasílico Lula da Silva é o mais novo líder de extrema esquerda a encobrir a natureza criminosa do narco-regime de Maduro, dias posteriormente se encontrar com o presidente Biden”. 

Paulo Abrão pondera que, apesar da afinidade ideológica entre a extrema direita do Brasil e dos EUA, entre Rubio e os militantes extremistas, entre Trump e Bolsonaro, nos dois países existe uma relação de Estado histórica, de 200 anos entre as duas maiores democracias das Américas e o transacção bilateral – “que é importante para um Brasil que tem os EUA porquê o principal fado de exportação de seus produtos manufaturados e de um EUA que ocupa, no Brasil, o papel de grande investidor”.

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