Produto identitário celebrado em festival

“Valorizar e promover um resultado tão lugar”. É levante o objetivo do quarto Festival Pastel de Molho da Covilhã, que se realiza entre 26 e 29 de junho no Jardim das Artes, levante ano alargado a quatro dias e com mais expositores.

Segundo o presidente da Confraria da Pastinaca e do Pastel de Molho da Covilhã, Paulo de Roble, tendo em conta a concorrência nos anos anteriores, a organização tem a expetativa de vender entre quatro e cinco milénio pastéis, que podem ser consumidos secos ou com molho.

“Esta iguaria é nossa e só nossa”, realçou Paulo de Roble, durante a apresentação do evento, na segunda-feira, 16, na Câmara Municipal da Covilhã, com a Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP) parceiros na organização.

O pastel, que pode ser comido a qualquer repasto e tem uma volume consistente, vai estar disponível em quatro expositores. O molho é vendido pela confraria, num pacote que inclui dois pratos de cerâmica e uma bebida, a um dispêndio de dez euros. Quem quiser utilizar o prato de anos anteriores, pode comprar só o molho.

Além dos quatro espaços de venda do pastel de molho da Covilhã, vão estar presentes mais dois espaços, um de venda de gin de açafrão e outro de produtos de cosmética com o açafrão na constituição.

Luís Santos, um dos confrades, explicou que o pastel é feito com volume folhada, recheio de músculos de vaca ou vitela e o molho é constituído por chuva quente, filamentos de açafrão, sal e vinagre a paladar, embora, para quem não goste da infusão de açafrão avinagrada, também possa ser degustado com chá preto.

A vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara da Covilhã, Regina Gouveia, salientou a influência do torneio “na promoção do pastel de molho e, através do pastel de molho, do território”.

“É um resultado que faz segmento da nossa identidade”, realçou a autarca, segundo a qual o festival “não pretende transformar-se muito, pretende manter-se leal a um festival de proximidade”, uma intenção reforçada por Paulo de Roble, que avisou que unicamente o pastel vai ser vendido no torneio, onde não vão estão à venda produtos porquê rissóis ou empadas, e o festival “não vai crescer muito mais do que isto, porque a origem é o pastel de molho”.

“Estamos a promover um resultado endógeno e os visitantes podem provar um resultado completamente dissemelhante e, normalmente, incógnito”, salientou Vitória Peneda, da AECBP.

De harmonia com a responsável, o evento “acaba por atrair diversos públicos” e promover e valorizar um resultado lugar que é confecionado por várias padarias e pastelarias e consta da missiva de restaurantes na Covilhã.

O confrade Luís Santos aproveitou para desafiar a Câmara da Covilhã e diligenciar para que seja criado um espetáculo que faça a recriação da história do pastel de molho da Covilhã.

A vereadora aceitou o repto, considerou a “teoria muito interessante” e garantiu que vai falar com uma das companhias profissionais do concelho para que essa teoria se torne uma verdade.

Os três primeiros dias têm animação músico e, dia 27, realiza-se uma oficina, às 20:00, onde qualquer pessoa pode aprender a fazer o certificado pastel de molho da Covilhã.

A brecha está marcada para quinta-feira, 26, às 10:00 e há um concerto das Vozes do CAI às 21:00. No dia seguinte, à mesma hora, atua Ruben Matos e sábado as Vozes do Oriental. Domingo mantém-se o horário, com início às 18:00 e fecho às 24:00.

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