Sexto comandante dos bombeiros de Belmonte é “mais um” para o serviço
3 min read“Serei mais um bombeiro pronto para o serviço”. Foi esta a garantia deixada pelo novo comandante dos bombeiros voluntários de Belmonte, Luís Roble, que aos 38 anos tomou posse no função, depois de mais de ano e meio primeiro da corporação, de forma interina, posteriormente a deposição do anterior comandante, João Roble.
Luís Roble, procedente de Belmonte, licenciado em engenharia de proteção social, e que também é o coordenador municipal de proteção social no concelho, é o sexto comandante da história da instituição, por onde passaram tios, primos e, supra de tudo, o pai, já falecido, que em moradia lhe deixou, desde muito cedo, o “bichinho” dos bombeiros. Uma puerícia que Luís Roble recordou na sua tomada de posse, no pretérito dia 8, dia em que a Associação Humanitária comemorou 71 anos de vida. “A influência familiar foi determinante para integrar o corpo de bombeiros. Aos 13 anos já estava mais que familiarizado com vários termos técnicos que se usam e acabei mesmo, mais tarde, por interromper uma licenciatura que tinha iniciado para apostar na curso de bombeiro” contou, lembrando estar na instituição há já 18 anos, tendo começado por ser aspirante, bombeiro, mais tarde solene, e, nos últimos seis anos, segundo comandante, função que o pai também ocupou, tendo também ele comandado a corporação em regime de substituição.
Luís Roble garante que, não obstante o função maior na corporação, “serei mais um bombeiro pronto para o serviço” e que “tudo farei para encontrar sempre as melhores soluções” para os homens e mulheres que lidera. Aliás, a valorização da curso de bombeiro foi uma das metas que disse querer atingir, numa profundeza em que a corporação conta com mais 12 estagiários, em formação, posteriormente uma campanha de recrutamento iniciada em novembro pretérito, que “foi um sucesso”. E com mais três bombeiros do sexo feminino, que foram empossadas na curso nesse dia. “Não podemos estar à espera que nos venham desancar à porta do quartel. A campanha que fizemos é para replicar e a ingresso destas três novas bombeiras é também o exemplo de que hoje, as mulheres estão com mais vontade de abraçar esta missão” disse.
O novo comandante acredita que 2025 será “um ano de grandes desafios”. Vincou a urgência do INEM renovar o protocolo de colaboração com a instituição, de oito anos, que termina levante ano, e apelou à ajuda da autonomia para a obtenção de um novo veículo de combate a incêndios rurais.
A presidente da direção da associação, Anabela Pinto, garante que hoje os bombeiros são uma moradia “modernizada, com formação contínua e tecnologia atualizada”, e um exemplo de que o voluntariado “não morreu”. A responsável acredita que com a liderança de Luís Roble se dá o “início de um novo ciclo”, numa função que é “cada vez mais exigente” e precisa de regular formação, perfil que é preenchido pelo novo comandante, que “estará à profundeza do repto”.
Durante o natalício, a corporação apresentou a escola de estagiários 2024/25, procedeu à imposição de distinções e medalhas a elementos do corpo ativo, e benzeu uma novidade viatura para o serviço de transportes de doentes.
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