Fernando Landeira dá nome ao audititório do Teatro das Beiras

O Festival de Teatro da Covilhã realiza-se entre 7 e 16 de novembro e na 42.ª edição, que coincide com os 50 anos do Teatro das Beiras, a companhia dá ao seu auditório o nome do ator Fernando Landeira, que morreu em 2022, aos 49 anos, e trabalhou 17 anos na Travessa da Trapa.

“Fernando Landeira foi um ator marcante da companhia, não só pela grande qualidade uma vez que ator, uma vez que pela entrega. Queiramos que ficasse na memória das pessoas, além do tempo que trabalhou cá”, disse na segunda-feira, 28, o diretor do Teatro das Beiras, Fernando Sena, durante a apresentação do papeleta deste ano, que garantiu ter sido escolhido tendo uma vez que base a qualidade das peças.

A homenagem a Fernando Landeira está marcada para o dia 7, no mesmo dia em que é lançado o livro que assinala os 50 anos do vetusto Grupo de Mediação Cultural da Covilhã (GICC).

Durante o Festival de Teatro da Covilhã são apresentadas sete peças de teatro, quatro delas direcionadas para um público mais jovem, nove sessões, dois concertos e um conversação.

“Há um antes e um depois” do Festival de Teatro, que inicialmente se chamava Ciclo de Teatro de Outono, afirmou Fernando Sena, segundo o qual o evento contribuiu para mudar o paradigma cultural na região e na cidade, onde, além destes espetáculos, “não havia programação completamente nenhuma”.

O diretor considera que ao longo de todas as edições houve “muito trabalho, muita originalidade, muita multiplicidade e muito esforço em fazer coisas novas e em ir mais além”.

O Festival de Teatro da Covilhã tem início em 07 de novembro, com a apresentação, no auditório do Teatro das Beiras, da primeira produção deste ano da companhia anfitriã, “A grande imprecação diante das muralhas da cidade”.

No mesmo dia é lançado o livro dos 50 anos da companhia covilhanense e há um concerto, às 23:00, com Manuel Freire. “Foi uma opção ter alguém intimamente ligado ao quina livre e à liberdade”, frisou Fernando Sena.

Dia 08 está agendado um conversação com o jornalista Fernando Alves sobre a notícia social antes e posteriormente o 25 de Abril e para “falar do que é trabalhar em liberdade”, a que se segue um concerto com o Quarteto Delta.

Os Cegada Teatro sobem ao palco no dia seguinte, com “Num país onde não querem tutelar os meus direitos, eu não quero viver”, às 21:30.

Em 11 de novembro a Companhia de Teatro de Braga apresenta, em duas sessões, às 11:00 e 14:30, o primeiro espetáculo para a puerícia, “Porta do Firmamento”.

O público mais jovem volta a estar no núcleo das atenções dia 13, às mesmas horas, com “Avó grilo e o cata-vento”, pela mão do Teatro Extremo.

Também para o mesmo público, dia 14, às 14:30, “Respirar (doze vezes) é levado à cena pelo Teatro Art´Imagem, Teatro Mosca e La Tête Noir, desta vez no Teatro Municipal da Covilhã (TMC).

Dois/ Ivo Alexandre apresenta-se pela primeira vez na Covilhã em 15 de novembro, com a peça “Adalberto Silva Silva” e o Festival de Teatro encerra dia 16 com o espetáculo “El poso de los milénio demónios”, dos Karlik Danza Teatro, no TMC, às 16:00, uma proposta “muito direcionada para famílias”.

Os bilhetes podem ser reservados através do número de telefone 275330690, nas bilheteiras do Teatro das Beiras ou do TMC e na plataforma do dedo Ticketline.

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