Entre a propaganda e a veras: o legado de Vítor Pereira
3 min readJorge Simões
Vereador em substituição CDS/PSD/IL
A Covilhã e o Partido Socialista encerram um ciclo político de 12 anos em 2025, marcado pela liderança do Dr. Vítor Pereira, dirigente socialista e Presidente da Câmara desde 2013; conduz os desígnios da nossa autonomia em três mandatos consecutivos. A 20 de outubro de 2024, durante a celebração do natalício da cidade, Vítor Pereira proferiu o seu último oração desta data, encerrando o seu ciclo político. Em seguida três mandatos consecutivos, esperava-se um resumo de suas ações e contribuições para a evolução do concelho.
Vimos um presidente, solitário, que discursou com uma raiva incontida, encerrando o seu ciclo sem orgulho e com a agonia de quem não vislumbra tratamento. Não conseguiu produzir uma comunidade identitária, harmónica e coesa. Recluso pelas escolhas e decisões de um partido onde a falta de caráter e moral são frequentemente recompensadas; Sitiado por um grupo de órfãos políticos, preocupados com o rumo e o porvir que uma novidade governança lhes possa trazer.
A sátira geral de “para os amigos tudo, para os inimigos zero, para os outros aplique-se a lei” de Almeida Santos, reflete práticas de favorecimento e clientelismo no PS, com uma tradição de “pendências neo-monárquicas” elitista e de clientelismo que podem ser vistas uma vez que reminiscências de sistemas monárquicos, onde o poder e os privilégios eram concentrados em um grupo restrito; o partido socialista cultivou um espírito de golpe, há um séquito que repete as graças, as conversas, e reage ao primeiro sinal de sátira ao sistema ou ao seu presidente.
A Câmara da Covilhã, sob leste executivo socialista, relegou a convívio harmoniosa e os princípios democráticos a segundo projecto. Decisões políticas inconsequentes e orientadas por critérios eleitoralistas desrespeitaram as necessidades e prioridades da população. A propaganda e eventos moldaram a perceção pública, afastando os cidadãos do verdadeiro funcionamento e motivações da governo. A legitimação que uma maioria de covilhanenses lhes conferiu transporta-os para decisões e comportamentos que desmerecem a crédito depositada nas urnas.
Exercem os cargos orientados por propaganda e eventos que moldam a percepção do cidadão, conduzindo-os a um alheamento sobre o funcionamento, o foco, a orientação e as motivações no tirocínio da função. Leste comportamento camuflado, favorece a carência de mediação cívica, à exigência de uma gestão rigorosa e ao conhecimento do critério com que o nosso numerário é gasto.
Somente uma comunidade informada e sátira pode aspirar a uma cidade melhor, mais coesa e solidária. Uma cidade pensada, é uma cidade viva, que acredita nas pessoas nas suas instituições e no seu porvir.
Leste executivo, com atitudes ditatoriais, mina opiniões divergentes e ostraciza quem discorda. A participação de todos é necessário para uma comunidade integrada e evoluída, onde a pluralidade de vozes estimula a inovação e a eficiência dos projetos, garantindo que todos se sintam valorizados e ouvidos. Viva a democracia, o espírito que encerra, e o seu valor fundamental na sociedade!
Manadeira: https://noticiasdacovilha.pt/entre-a-propaganda-e-a-realidade-o-legado-de-vitor-pereira/