Para voltar a ver crianças brincarem na rua
3 min readÉ uma tarefa que não se afigura fácil, mas à qual uma novidade associação de desenvolvimento sítio criada na Covilhã quer dar resposta: retirar muitos dos miúdos que estão agarrados a um telemóvel, ao gaming, ao do dedo, e devolvê-los ao saudável convívio da risota de rua. É oriente um dos muitos objetivos da Brinc’Ar Livre- Associação para a Promoção do Desenvolvimento da Petiz, criada há murado de ano e meio na Covilhã, mas que está legalmente constituída desde junho deste ano, e dos quais os órgãos sociais tomaram posse no pretérito sábado, 16.
“Vamos tentar ajudar a satisfazer o que está escrito na Constituição e na Enunciação dos Direitos da Petiz. O recta que as crianças têm de distrair” frisa Óscar Feliciano, dinamizador da associação.
A teoria, diz, surgiu “de um sonho de uma pessoa, que depois um mestrado em motricidade infantil, em Coimbra, foi desafiado por um dos maiores especialistas do país nesta material a produzir uma associação deste género no Interno, pois na nossa região não existia nenhuma”. Óscar Feliciano deu logo curso a que se juntasse um grupo de pessoas que criasse uma associação de desenvolvimento sítio centrada no tema da rapaz e nos seus direitos. “Juntámo-nos há murado de ano e meio. Todas as entidades com que falámos, desde Câmara, UBI ou IPCB, viram a teoria com bons olhos” conta, adiantando que a tomada de posse dos órgãos sociais estava prevista para janeiro do ano que vem, mas foi antecipada, pela urgência de ter, a tempo e horas, um projecto e orçamento. “É que já fomos desafiados a participar no desfile do Carnaval da Neve, e para assinar o protocolo de colaboração com a Câmara teremos que estar já em plenas funções” conta. Os órgãos sociais contam com 19 elementos apostados em repor as crianças às brincadeiras de rua.
“Iremos agora fazer o projecto de atividades, mas é perceptível que queremos promover tudo o que se faça ao ar livre. Não seremos uma associação com atividades de caráter competitivo, desportiva, mas queremos realizar ações que visem a socialização dos mais novos, retirando-os da sujeição do mundo do dedo” explica Óscar Feliciano, que recorda que essa tarefa não se conseguirá sem a ajuda dos pais, pelo que algumas iniciativas também a eles são dirigidas. “Teremos ações de sensibilização, atividades diferenciadoras, que envolvem a família. Pois se muitas crianças estão coladas a um ecrã, muitas vezes elas são as menos culpadas” afirma. O responsável frisa que oriente é um flagelo a combater na atualidade, e que estudos comprovam que essa sujeição retira capacidades motoras às próprias crianças, um quadro que é preciso inverter.
A Brinc’Ar Livre apresenta-se porquê uma associação sem fins lucrativos que tem porquê objetivo a promoção do desenvolvimento da rapaz, “a todos os níveis”, através de iniciativas e atividades que promovam o “distrair junto da comunidade infantil”, mas também a promoção de outras ações “sociais, culturais, recreativas e desportivas em mercê das crianças”.
Natividade: https://noticiasdacovilha.pt/para-voltar-a-ver-criancas-brincarem-na-rua/