Oposição fala num concelho estagnado

Qual a obra estruturante construída no concelho nos últimos 50 anos? E o que se fez nos 30 anos de governação socialista adiante da autonomia Foram estas algumas das questões colocadas pelo deputado do PSD, Acácio Dias, na última reunião da parlamento municipal de Belmonte, no pretérito dia 19 de dezembro. Com a bancada que representa a expor que nos últimos anos o concelho tem estagnado. “O PS conseguiu que a sede de concelho não passe de uma Localidade Histórica” resumiu Acácio Dias.

Críticas deixadas na aprovação, por maioria (votos favoráveis dos deputados do PS e continência do PSD e CDU), do maior orçamento da história da Câmara de Belmonte, de tapume de 25 milhões de euros que, mas, não convencem a oposição.

Pela CDU, a deputada Rosa Coutinho lembrou ser leste o “orçamento mais custoso de sempre” e que a partir daqui “o firmamento é o limite”. A eleita comunista relacionou o valor com o facto de leste ser o último ano de procuração de Dias Rocha adiante da Câmara e ironizou que “nunca em tão pouco tempo se quis fazer tanto”. “Bom era que a Câmara batesse o recorde de taxa de realização” desejou, lembrando as baixas taxas dos últimos anos, na sua opinião.

Pelo PSD, Tiago Gaspar criticou o aumento de despesas com mais contratações na autonomia. “São mais 55 pessoas nos quadros que têm um peso grande nas finanças do município” disse o deputado social-democrata, que disse que a autonomia necessita de “uma novidade estratégia de gestão” tendo em conta a dívida existente. Já Acácio Dias, do mesmo partido, lembrou que com novos empréstimos, a Câmara arrisca voltar a não ter “folga” em termos de endividamento, e que “a falta de fundos próprios” pode por em questão a candidatura a verbas do PRR.

Pelo PS, Luís António Almeida elogiou a política de desenvolvimento do município e a anelo que o documento transpõe. “Oriente orçamento não é pipi, não é muito vestidinho, nem é betinho. É o maior até hoje apresentado e visa fabricar condições para o incremento poupado e demográfico, de modo a combater a desertificação” frisa.

Recorde-se que, pelo terceiro ano sucessivo, o valor das grandes opções do projecto e orçamento da Câmara de Belmonte sobe. Em 2023, tinha sido de 14 milhões, em 2024, de 17, e leste ano, de 25 milhões, o valor recorde até hoje.

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