Festival de música clássica assinala dez anos na aldeia da Bendada

Fazer da Extremidade Interno um lugar “onde a arte acontece, cresce e se torna de todos.”. É levante um dos objetivos do Bendada Internacional Music Festival (BIMF), que decorre entre hoje, sexta-feira, 25, e dia 3 de agosto, na pequena localidade da Bendada (pouco mais de 400 habitantes), concelho do Sabugal.

O evento, fundado em 2016 pelos pianistas e professores Inês Andrade e Edoardo Carpenedo, celebra levante ano dez anos de vida e promete trazer música clássica “de vantagem” ao Interno, com partilhas, aprendizagens e encontros “que ultrapassam fronteiras, línguas e gerações.”

Segundo a organização, o Bendada International Music Festival é hoje “mais do que um festival: é um palco para artistas de renome, com concertos a solo, sinfónicos, corais e de música de câmara e é também uma plataforma de impulso para jovens talentos, com um concurso para tocar a solo com orquestra e muitas oportunidades de performance em Portugal e no estrangeiro.” Segundo a mesma, desde a sua geração, já recebeu largas centenas de músicos consagrados e jovens talentos de 19 nacionalidades, tendo apresentado mais de 120 concertos não só na região, mas também em cidades uma vez que Lisboa, Porto, Paris e Boston. “Todos os anos ficamos inspirados pela entrega com que os jovens músicos vivem cada concerto e pelas calorosas reações do público, seja num fortaleza medieval, ao pôr do sol entre vinhas ou numa localidade no meio da serra. Não se trata exclusivamente de tocar: trata-se de produzir momentos inesquecíveis em lugares cheios de história, para audiências que escutam com o coração. É essa combinação de venustidade, autenticidade e partilha que torna levante festival verdadeiramente próprio” frisam, em enviado, Inês Andrade e Edoardo Carpenedo, diretores artísticos do BIMF.

Durante dez dias, a localidade de Bendada e diversos espaços no concelho do Sabugal voltam a ser palco de uma “experiência artística e humana única”, com formação intensiva, concertos abertos e apresentações públicas em locais “emblemáticos e inesperados.” Uma vez que por exemplo, o fortaleza do Sabugal, as ruínas da Misericórdia em Sortelha e as vinhas da Quinta dos Termos, em Belmonte.

O primeiro espetáculo é amanhã, sexta-feira, 25, pelas 21:30, na Bendada, com um concerto de buraco com a Orquestra Clássica do Núcleo, sob a direção de José Eduardo Gomes. No sábado, 26, às 21horas, haverá “música nas vinhas”, na Quinta dos Termos, com música de câmara e dia 28, no auditório da Moradia da Música da Bendada, inicia-se o ciclo “Jovens Talentos”, com obras a solo e de câmara interpretadas por alunos selecionados da Artist Academy 2025, juntamente com os professores e artistas convidados do Festival.

Entre os dias 29 de julho, e 3 de agosto, haverá concertos não só na Bendada, uma vez que também nas ruínas da Lugarejo Histórica de Sortelha, no fortaleza do Sabugal (onde decorre a prova final do concurso para solistas) e também haverá uma “Maratona Músico” ao luar.

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