Concurso para fazer nove casas ficou deserto
2 min readFicou deserto o concurso lançado pela Câmara de Belmonte para a requalificação de dois edifícios que lhe pertencem, que pretendia transformar em habitação a custos controlados. “Estamos convencidos que vamos encontrar” frisa Dias Rocha, que, mas, garante que, uma vez que o concurso ficou deserto, a autonomia poderá eventualmente recorrer a ajuste direto.
A teoria é a de requalificar um prédio no Núcleo Histórico, na Rua 1º de Maio, junto ao Pelourinho, que outrora foi estação dos correios, onde se pretende erigir seis fogos habitacionais, quatro de tipologia T1 e dois T0. E outro prédio que fica a caminho do Santo Antão, junto do macróbio campo de futebol, hoje Rossio das Descobertas, devoluto há já vários anos, para transformar em três habitações da tipologia T1. A Câmara, ao abrigo de um negócio de colaboração estabelecido entre com a Comunidade Intermunicipal (CIM) das Beiras e Serra da Estrela e o Instituto da Habitação e Restauração Urbana (IHRU), já tinha ofertado o recta de superfície para poder prosseguir para o concurso, mas não surgiu ninguém interessado em erigir.
“Belmonte não é uma ilhéu. O que está a ocorrer cá, está a ocorrer noutros locais. O pedestal não pode diminuir, porque nós não temos culpa” salienta o autarca belmontense, que, mas, lembra que existem diversos projetos na habitação a custos controlados em curso. “Temos a escola primária de Malpique (dois fogos), uma morada na escola da Gaia, outra na escola da Quinta da Pimenta e uma em Caria, já adjudicadas e com financiamento guardado” realça Dias Rocha. O autarca recorda ainda possuir projeto para mais 30 casas em Belmonte, no Bairro do Olival Grande e 50 em Caria, na zona do Santo Antão. “Os timings são apertados, mas temos que confiar”, frisa. O presidente da Câmara já salientou a premência de habitação no concelho, pois nascente é um “problema grave”.
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