Abrigos inspirados em “choças” de pastores são convite ao refúgio
4 min read
Quem circula na pátrio 18, vindo da Covilhã, se olhar para a Serra da Esperança, em Belmonte, verá que surgiram três construções, numa espécie de V prepóstero, a fazerem lembrar uma tenda de campismo, e instalados entre grandes pedras de granito, longe de tudo e todos. Tratam-se de abrigos de serra, a novidade aposta da Turiesperanza, empresa proprietária do TheVagar (projeto de turismo rústico localizado na antiga Moradia da Chandeirinha), que devem furar oriente mês, embora já não na data inicial expectável, esta sexta-feira, 14, Dia dos Namorados, face a “alguns atrasos que surgiram”.
“Era para aí que tínhamos indicado. Já temos muitas reservas para março e já contamos inclusive com lista de espera” explica ao NC Marta Domingos, empresária, que com o marido, André, gere todos estes empreendimentos turísticos localizados em Belmonte.
Tratam-se de três abrigos, inspirados nas tradicionais “choças” dos pastores, e que “homenageiam a arquitetura e a cultura da região”, utilizando materiais autênticos, “que asseguram uma perfeita simetria com a paisagem circundante e conferem ao projeto um sentido de pertença” frisa a empresa. Um investimento na lar dos 350 milénio euros, com fundos próprios, embora esteja ainda pendurado uma candidatura a apoios efetuada junto da RUDE, associação de desenvolvimento lugar. “Vamos ver o que é disponibilizado” frisa Marta, que revela que edificar aquelas estruturas em plena serra, a 700 metros de altitude, num lugar unicamente conseguível de jipe 4×4, não foi fácil. “Foi difícil, até no que diz reverência às infraestruturas básicas, porquê a eletricidade. Foi tudo montado lá, mas oriente era um projeto no qual já trabalhávamos há cinco anos, que teve que passar pelo crivo e avaliação de muitas entidades” explica Marta, garantindo que todos os licenciamentos necessários, para edificar no meio da natureza, foram obtidos.
Para beneficiar de uma “experiência sensorial única, onde o isolamento e a serenidade do envolvente originário convidam à introspeção e à reconexão com o que realmente importa”, os clientes têm que ir, ou a pé, pelos trilhos, ou num jipe que os transporta da “lar mãe”, a antiga Chandeirinha, até lá. Uma proeza para quem valoriza a sossego e o silêncio porquê luxo. “Há cada vez mais pessoas a procurarem oriente tipo de oferta. Pessoas que vivem nas grandes cidades, no meio do trânsito, do stress, que procuram um refúgio” explica Marta, lembrando que estes abrigos são também um invitação ao adoçar, ao viver sem pressa, concepção defendido no TheVagar. Aliás, as estruturas estão separadas, por si, numa intervalo considerável, de forma a certificar totalidade privacidade aos hóspedes. “Faz todo o sentido que assim seja. Existem diversos glampings em que os mesmos estão quase lado a lado, mas a nós, o que nos pedem, é oriente distanciamento” frisa.
Estes três alojamentos têm algumas particularidades. Além de estarem em zona isolada, são unicamente destinados a adultos, e têm quase totalidade carência de tecnologia. Existe rede WiFi, eletricidade e chuva, mas televisão, por exemplo, não entra. “Primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. Há muita gente a procurar isto. Casais, com filhos, que têm a primeira escapadinha romântica em parelha depois de muitos anos sempre a priorizarem os filhos” conta Marta. Abrigos criados “especificamente a pensar em quem procura tranquilidade, privacidade e uma profunda conexão com a natureza” e que está em sintonia com “as expectativas de muitos dos hóspedes que têm pretérito pelo TheVagar, nomeadamente casais que procuram escapadinhas, ou amigos à procura de fugir à rotina do dia a dia.”
Pais que, “apesar de adorarem viajar com a sua família, sentem a urgência de se permitirem viver momentos de folga e desvelo pessoal, essenciais para a saúde mental e o bem-estar” frisa a empresa, que diz receber frequentemente “relatos de cansaço extremo, o que reforça a relevância de gerar espaços onde as pessoas possam simplesmente desacelerar. A experiência nos abrigos foi desenhada a pensar neste nicho específico e de forma a levantar a oferta que já disponibilizamos na casa-mãe.”
No porvir, numa propriedade com 245 hectares, a possibilidade de crescer “de forma sustentável” é real, pelo que surgirem novos abrigos é uma hipótese. No entanto, “queremos, supra de tudo, privilegiar a qualidade, privacidade e exclusividade da nossa oferta. As nossas decisões são tomadas cuidadosamente, sempre com foco na experiência dos nossos hóspedes” frisa a empresa. Para já, existem estes três. Uma noite custa partir de 260 euros e inclui pequeno-almoço e transfer em jipe entre a casa-mãe e os abrigos. A ocupação máxima é de duas pessoas por abrigo.
O teor Abrigos inspirados em “choças” de pastores são convite ao refúgio aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã.
Natividade: https://noticiasdacovilha.pt/abrigos-inspirados-em-chocas-de-pastores-sao-convite-ao-refugio/