Belmonte com o maior orçamento de sempre

É o valor mais cimo de sempre. A Câmara de Belmonte aprovou na sexta-feira, 22, o orçamento para 2025, no valor de 25 milhões de euros, e que o vice-presidente do município, Paulo Borralhinho, afirmou ser “muito cobiçoso”.

O documento foi revalidado por maioria numa reunião à porta fechada, com a continência do eleito da CDU, e representa um aumento de 7,9 milhões de euros face ao deste ano.

“É um orçamento muito cobiçoso, é um orçamento virado para o porvir”, afirmou Paulo Borralhinho.

Segundo o vice-presidente da Câmara de Belmonte, o valor mais proeminente deve-se a um conjunto de investimentos que afirmou estarem agora encaminhados e não ter sido verosímil concretizar antes.

Paulo Borralhinho deu o exemplo do investimento previsto em habitação, da reparação de estradas, da mediação nos centros de saúde do concelho, da construção de habitação colaborativa na vila de Caria, da requalificação da escola ou da geração do Parque Industrial de Maçainhas.

O autarca socialista garante que o montante e as obras previstas não estão relacionados com o final do procuração, mas sim com as circunstâncias, candidaturas, as possibilidades do município, durante anos sem poder recorrer à mesa, e só agora “as coisas estrem encaminhadas”.

O documento provisional para 2024 já tinha sido o mais proeminente de sempre e o vice-presidente acrescentou que foi reforçado para 2025. “No ano pretérito o valor era o mais cimo de sempre. Levante ano batemo-lo”, frisou Paulo Borralhinho.

O vereador admite que as obras previstas “não serão concluídas todas neste procuração”, mas acrescentou que o município quer “pelo menos lançar os projetos e principiar a desenvolve-los, para chegar ao final do procuração e ter obra iniciada e projetos para o porvir”.

Borralhinho acentuou que a Câmara de Belmonte “veio de um saneamento financeiro”, impossibilitada de se endividar, e antes não tinha a capacidade financeira para prosseguir com os projetos.

De conciliação com o vice-presidente, nos últimos três anos “foi feito um esforço para lastrar as contas, ter os pagamentos cada vez mais em dia”, para se chegar ao resultado de a autonomia ter “capacidade de endividamento para resolver problemas tão urgentes uma vez que o da reparação das estradas, que não têm um euro de financiamento”.

O Parque Industrial de Maçainhas, no valor de 3,5 milhões de euros, esteve orçamentado para levante ano, mas Paulo Borralhinho explicou que se verificou um delongado no registo na obtenção dos terrenos e, para não se passar o risco de não concluir a obra a tempo dos prazos impostos pelo Portugal 2020 e ter de repor verbas, se optou por transferir a empreitada para o Portugal 2030.

José Mariano, vereador eleito pelo PSD, manifestou-se “positivo neste orçamento” e espera que se concretize. “Votei favoravelmente, porque estamos na reta final do procuração e o concelho precisa destes investimentos”, justificou o eleito social-democrata.

O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), tal uma vez que a Derrama, vão manter-se na taxa mínima.

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