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Câncer: medicamento experimental que funcionou em gatos pode ajudar seres humanos - Mundo News
1 de Setembro, 2025

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Câncer: medicamento experimental que funcionou em gatos pode ajudar seres humanos

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Mais uma esperança contra o câncer. Um medicamento experimental usado em gatos com a doença, teve resultados animadores e agora os cientistas querem levar o mesmo...

Um medicamento experimental contra o câncer, usado em gatos dos Estados Unidos com a doença, como o Jak, teve resultados animadores e pode ajudar seres humanos. Foto: Tina Thomas

Mais uma esperança contra o cancro. Um medicamento experimental usado em gatos com a doença, teve resultados animadores e agora os cientistas querem levar o mesmo tratamento para seres humanos.

O estudo sobre a novidade terapia contra tumores de cabeça e pescoço, um dos mais agressivos e difíceis de tratar, foi feito na Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA) e publicado na última quinta (28) na revista científica Cancer Cell.

O tentativa galeno em felinos mostrou que 35% deles tiveram a doença controlada e melhora dos sintomas, com efeitos colaterais mínimos.

Uma vez que foi a pesquisa

O estudo foi feito em 20 gatos de estimação, diagnosticados com carcinoma espinocelular (HNSCC, na {sigla} em inglês).

O medicamento em teste é o primeiro a conseguir atingir de forma eficiente o fator de transcrição STAT3, uma proteína que está presente na maioria dos tumores de cabeça e pescoço e em diversos outros tipos de cancro, sólidos e hematológicos. Sempre foi um duelo bloquear a atividade dessa molécula, na oncologia.

Além de inibir o STAT3, os cientistas observaram que o formado aumentou os níveis da proteína PD-1, que está relacionada à resposta imunológica contra o tumor. Isso indica que o remédio atua em duas frentes: reduz o incremento do cancro e estimula o próprio organização a combatê-lo.

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Uma vez que surgiu a teoria

A teoria de testar o medicamento em gatos veio de uma conversa entre a pesquisadora Jennifer Grandis e a mana dela, que é veterinária.

Ela contou que os felinos com esse tipo de cancro costumam sobreviver unicamente de dois a três meses posteriormente o diagnóstico, já que os tratamentos atuais são pouco eficazes.

O gatinho Jak, de 9 anos, que recebeu tinha 6 semanas de expectativa de vida posteriormente o diagnóstico. Inscrito no estudo, ele passou por quatro sessões semanais e teve consolação dos sintomas e sobreviveu por mais de 8 meses: “Ele passou mais um Natal conosco e viu meus filhos terminarem os estudos. Foi um presente tê-lo por mais tempo”, contou Tina Thomas, tutora do gato.

Gatos x ratos

Os pesquisadores preferiram usar gatos no novo tratamento porque eles oferecem um padrão mais realista para o desenvolvimento de terapias oncológicas do que os camundongos de laboratório.

É que os felinos compartilham o mesmo envolvente que os humanos, têm maior pluralidade genética e tumores mais heterogêneos, semelhantes aos das pessoas.

“Esses animais respiram o mesmo ar que respiramos e enfrentam as mesmas exposições ambientais. Isso os torna modelos muito melhores para prever uma vez que os medicamentos vão agir em humanos”, explica Daniel Johnson, da Universidade da Califórnia em São Francisco, um dos coordenadores do estudo.

Pode funcionar em humanos

Os bons resultados em felinos fazem os pesquisadores acreditarem que a mesma estratégia pode funcionar em seres humanos.

“Existe uma semelhança notável entre o HNSCC em humanos e em gatos, tanto no comportamento galeno quanto nos aspectos histológicos e imunológicos”, escreveram os autores do estudo.

Uma empresa de biotecnologia pretende levar a novidade droga a ensaios clínicos em humanos. O projeto tem suporte do National Institutes of Health (NIH) e do Núcleo de Saúde Bicho da Universidade da Califórnia Davis.

“Pesquisas clínicas em animais de estimação nos permitem aprender muito sobre os medicamentos e, ao mesmo tempo, oferecer benefícios reais a esses pacientes”, afirmou Grandis.

Se os resultados se confirmarem em humanos, a invenção pode inaugurar uma novidade geração de terapias direcionadas para tumores de cabeça e pescoço — doenças com altas taxas de mortalidade e premência urgente de tratamentos mais eficazes, informou o Gnn

O gato Jak, que participou da pesquisa em 2023, teve sobrevida maior sem efeitos colaterais. - Foto: Tina Thomas O gato Jak, que participou da pesquisa em 2023, teve sobrevida maior sem efeitos colaterais. – Foto: Tina Thomas

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