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Cientistas conseguem recuperar medula espinhal lesionada com método inovador em 3D - Mundo News
3 de Setembro, 2025

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Cientistas conseguem recuperar medula espinhal lesionada com método inovador em 3D

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Esperança para pessoas que perderam movimentos no corpo. Cientistas conseguiram recuperar medula espinhal lesionada construindo uma espécie de andaime, em 3D, para que novas fibras nervosas...

Cientistas dos EUA conseguiram recuperar medula espinhal lesionada construindo uma espécie de andaime, em 3D. Reverteram lesões em ratos. - Foto: McAlpine Research Group / University of Minnesota

Esperança para pessoas que perderam movimentos no corpo. Cientistas conseguiram restaurar medula espinhal lesionada construindo uma espécie de andaime, em 3D, para que novas fibras nervosas cresçam na superfície lesionada.

O método inovador foi feito por uma equipe de pesquisa da Universidade de Minnesota Twin Cities, nos Estados Unidos. Ele combina sentimento 3D, biologia de células-tronco e tecidos cultivados em laboratório para fazer a recuperação de lesões na medula espinhal.

“Usamos os canais impressos em 3D da estrutura para direcionar o prolongamento das células-tronco, o que garante que as novas fibras nervosas cresçam da maneira desejada”, disse Guebum Han, PhD, ex-pesquisador de engenharia mecânica da Universidade de Minnesota e primeiro responsável do artigo publicado na Advanced Healthcare Materials, uma revista científica revisada por pares.

Reverteram as lesões

No estudo, os pesquisadores transplantaram essas estruturas em ratos com medula espinhal completamente seccionada e os nervos dos roedores começam a se reconstruir.

E os resultados de laboratório foram promissores na recuperação e até mesmo a reversão de lesões na medula espinhal.

Com a ponte feita em 3D, as células se diferenciaram com sucesso em neurônios e estenderam suas fibras nervosas em ambas as direções — rostral (em direção à cabeça) e caudal (em direção à rabo) — para formar novas conexões com os circuitos nervosos existentes do hospedeiro.

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Houve recuperação funcional

De pacto com os cientistas, as novas células nervosas se integraram perfeitamente ao tecido da medula espinhal do hospedeiro ao longo do tempo, levando a uma recuperação funcional significativa nos ratos.

“A medicina regenerativa inaugurou uma novidade era na pesquisa sobre lesões na medula espinhal”, disse Ann Parr, professora de neurocirurgia da Universidade de Minnesota. “Nosso laboratório está entusiasmado em explorar o potencial porvir de nossas ‘mini medulas espinhais’ para tradução clínica.”

O estudo foi financiado pelo NIH, pelo Programa de Subsídios para Pesquisa em Lesão Medular e Traumática Cerebral do Estado de Minnesota e pela Sociedade da Medula Espinhal.

O andaime inovador

A equipe criou uma estrutura exclusiva impressa em 3D para órgãos cultivados em laboratório, chamada de andaime organoide, com canais microscópicos.

No método, esses canais são portanto preenchidos com “células progenitoras neurais espinhais” derivadas de células-tronco adultas de humanos, que têm a capacidade de se dividir e se diferenciar em tipos específicos de células maduras.

“Leste método cria um sistema de retransmissão que, quando inserido na medula espinhal, contorna a superfície lesionada.”

O repto da ciência

Atualmente, não há porquê volver completamente o dano e a paralisia. O grande repto é a morte das células nervosas e a incapacidade das fibras nervosas de crescerem através do lugar da lesão. Por isso os cientistas tentaram resolver o problema construindo a ponte em 3D.

Embora a pesquisa esteja em estágios iniciais, ela oferece uma novidade perspectiva de esperança para pessoas com lesões na medula espinhal.

A equipe quer agora ampliar a produção e continuar desenvolvendo essa combinação de tecnologias para. futuramente, empregar em seres humanos.

Cientistas dos EUA conseguiram recuperar medula lesionada construindo uma espécie de andaime, em 3D. Reverteram lesões em ratos. - Foto: McAlpine Research Group / University of Minnesota O andaime feito em 3D conseguiu restaurar medula lesionada e volver as lesões em ratos. – Foto: McAlpine Research Group / University of Minnesota

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