Inaugurada medial com 190 milénio painéis fotovoltaicos
3 min readA Medial Solar Fotovoltaica do Fundão, entre Alcaria, Pêro Viseu e Valverde, foi inaugurada dia 25 de setembro. É o primeiro investimento do género da empresa espanhola Dos Grados, no valor de 90 milhões de euros, numa dimensão de 192 hectares, com 190 milénio painéis. Agora em funcionamento, a Medial criou dez postos de trabalho para a manutenção do espaço.
O presidente da Dos Grados, Luis Palacios, disse que o empreendimento permite gerar pujança renovável equivalente ao consumo anual de 61 milénio casas e empresas, evita a emissão anual de 826 milénio toneladas de dióxido de carbono e anunciou que a empresa vai apostar “na hibridação” e está a equacionar alargar o investimento à pujança eólica e ao armazenamento.
Para uma temporada ulterior, está a ser estudada a possibilidade de proceder para soluções relacionadas com o consumo eletrointensivo, uma vez que vegetais eletrolisadoras ou centros de dados, “para combinar o consumo eletrointensivo com a secção da geração renovável”.
O responsável garantiu que os benefícios de uma “nascente de pujança limpa” superam os impactos negativos e anunciou que, além de ter sido criada uma Percentagem de Séquito, que integra as juntas de freguesia, estão previstos apoios às localidades à volta, a recuperação de património, uma vez que a Ponte dos Moinhos, entre Valverde e Pêro Viseu, e foram assinados com o município dois acordos com vista à “mitigação de impactos”.
Um dos memorandos contempla a obrigatoriedade de atividades agrícolas, silvícolas e pastoris nos terrenos, por exemplo com a exploração de raças autóctones que façam o pastoreio na dimensão da Medial Solar e a replantação da zona.
Outro trata-se de um projeto-piloto para a geração de um novo protótipo de comunidades energéticas que permita que, dentro “de seis a sete meses”, a população residente à volta da Medial Solar Fotovoltaica possa beneficiar de “pujança a um preço mais sustentável”, fazendo com que as sobras de produção possam ser vendidas a quem mora num relâmpago de quatro quilómetros à volta e o cidadão “possa ter entrada a essa pujança muitas vezes a metade do preço”, salientou o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes.
Além de Alcaria, Pêro Viseu e Valverde, está previsto serem abrangidas também a Fatela e secção da Zona Industrial do Fundão, que se encontram nesse relâmpago da medial fotovoltaica.
Confrontado com o impacto paisagístico do investimento, Paulo Fernandes realçou que todos os terrenos em motivo eram privados, que o projeto “passou no crivo do impacto ambiental” e frisou que o município impôs “uma traço vermelha”: que nenhum quadro estivesse em dimensão hidroagrícola da Cova da Orla, onde estão os solos “de primeiro nível de produção agrícola”.
Presente na protocolo, a secretária de Estado da Robustez, Maria João Pereira, os benefícios na partilha de pujança junto das comunidades locais podem ser um mecanismo para recompensar “os sacrifícios” da transição energética.
A governante destacou a preço das energias renováveis para a descarbonização do país, referiu que essas fontes de pujança representavam no ano pretérito 35% do consumo e que se pretende obter em 2030 os 51%, “um grande caminho a percorrer”.
Questionada sobre o impacto visual das centrais fotovoltaicas, Maria João Pereira acentuou a urgência de aumentar a produção de energias renováveis, disse que esse efeito pode ser minorado e que, “se calhar, podem fazê-los um pouco menos densos”.
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