Médico vítima de adoção ilícito reencontra pais biológicos posteriormente 28 anos
4 min readEsse médico, vítima de adoção ilícito, depois de 28 anos, finalmente encontrou seus pais biológicos. Pormenor, ele tem o mesmo nome que a mãe biológica pensou para ele!
A vida de João Dias, morador de Curitiba, virou de cabeça para insignificante quando ele deu ingresso nos documentos para conseguir o passaporte português. A inconstência nos dados despertou uma curiosidade e o profissional de saúde entendeu que havia um tanto falso.
Ao questionar os pais adotivos, o parelha mentiu e disse que João não havia sido adotado. Mas persistente, o jovem continou a buscar a verdade. Com a ajuda de várias pessoas, desvendou o pretérito e conseguiu um tanto emocionante: reencontrou seus pais biológicos posteriormente quase três décadas de separação!
O início da procura
João cresceu em Guarapuava, no Interno do Paraná. Em 2023, começou o processo de cidadania portuguesa e se deparou com documentos que contradiziam a versão solene sobre sua história.
Na missiva que veio do cartório, teve sua primeira surpresa. Sua mãe era divorciada e nove anos mais velha do que dizia ser.
“A primeira sensação foi de muita confusão”, contou o médico.
Quando a família adotiva negou, ele recorreu às redes sociais. A história viralizou e uma tia paterna confirmou.
“Quando uma dessas pessoas veio conversar comigo, falou para mim: ‘Sim, João, você realmente é adotivo. Inclusive, eu que falei para eles adotarem, porque eles já tentavam ter filhos há muito tempo. Até a mana do meu pai confirmou, inclusive, que eu fui adotado ilegalmente.”
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Encontrou o pai
Com um teste de DNA, que analisou mais de 400 milénio perfis, ele conseguiu traçar segmento da ancestralidade.
Com o nome dos tataravós, descobriu o nome do provável bisavô nas redes sociais.
“Depois disso, a gente teve uma possante suspeição de que eu descendia de um dos filhos do Adão, que era o Marino Mallmann. A gente decidiu que iria de progénito em progénito do Marino Mallmann, perguntando: ‘Tem alguma história na tua família de uma moço que foi adotada, vendida, perdida, roubada’”
Um varão respondeu e disse que João poderia ser rebento de seu irmão, um varão que mora em Novo Xingu. Tempo depois, o vistoria de DNA confirmou.
E o varão confirmou, e ainda deu pistas sobre a mulher com quem ele teve um relacionamento durante o consórcio.
O drama da mãe
O mistério estava quase sendo resolvido. Mais perto de encontrar a genitora, João fez contato com Lucinéia, que vive com a mãe, Ana Maria, em Apucarana, 260 km de Guarapuava, onde João nasceu.
Ana, quando estava pejada, não tinha moeda e foi coagida a entregar o rebento.
Perto de lucrar o bebê e abandonada pelo pai da moço, foi para a maternidade sozinha.
“Eu não tinha uma fralda, não tinha uma roupinha, não tinha um paninho para enrolar ele na hora de transpor do hospital”, contou Ana em entrevista ao Fantástico.
Lá, uma enfermeira recomendou que o pequeno fosse entregue a um parelha. Em troca, Ana recebeu 100 reais.
“Eu me senti mais nojenta. Sabe quando você pega moeda achando que… Eu vendi meu rebento. Era isso que eu pensava’, disse muito emocionada.
Reencontro emocionante
Depois de 28 anos, e uma separação dolorosa, João e a mãe finalmente tiveram um reencontro.
Os dois deram um longo amplexo e o médico disse que não guarda nenhuma mágoa.
“Ela falou pra mim: ‘por obséquio, não sinta ódio de mim’. Eu honestamente, não tenho nenhuma raiva dela”, contou o rebento, emocionado.
João pretende tirar o sobrenome Dias. Para ele isso se tornou sinônimo de violência. “Adoção não é um problema, adotar é lindo. Mas mentir sobre a vida inteira de alguém é transgressão. Adoção ilícito priva crianças de direitos.
Agora, João quer reencetar e grafar uma novidade história, uma que ele pode invocar de sua.
A mãe, Ana Maria, foi coagida na maternidade a entregar o rebento. – Foto: Fantástico A partir de informações que conseguiu com Giovani, João chegou até a mãe. – Foto: Fantástico