Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the ad-inserter domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/mundonews/htdocs/mundonews.pt/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the rank-math domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/mundonews/htdocs/mundonews.pt/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wp-to-buffer domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/mundonews/htdocs/mundonews.pt/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the fast-indexing-api domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/mundonews/htdocs/mundonews.pt/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wprss domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/mundonews/htdocs/mundonews.pt/wp-includes/functions.php on line 6121
Microplásticos na Serra da Estrela em concentrações maiores do que no mar - Mundo News
10 de Julho, 2025

Mundo News

Seu Mundo! Suas Notícias!

Microplásticos na Serra da Estrela em concentrações maiores do que no mar

4 min read
Estudo analisou oito barragens, lagoas e charcos no planalto superior da montanha, com prioridade para as massas de água perto da Torre, onde a poluição com...

Um estudo em curso na Serra da Estrela detetou a presença de 1338 partículas de microplástico em lagoas, barragens e charcos perto da Torre, um valor “muito mais saliente” do que o previsto pelas investigadoras responsáveis e superiores à concentração encontrada em mar franco na costa portuguesa.

Das oito massas de chuva analisadas, das quais foram retiradas amostras duas vezes em 2024, na primavera e no outono, para se fazer a confrontação, “todas tinham microplásticos e esse número é mais significativo nas lagoas perto da Torre, associado a uma maior pressão humana”, adianta, ao NC, Filipa Bessa.

 

A investigadora do Meio de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra é a orientadora de Sara Silva, que apresentou os resultados preliminares da sua dissertação de mestrado que avalia a poluição por microplásticos em massas de chuva de elevada altitude na Serra da Estrela, trabalho em que está também a ser escoltado por Marta Correia, responsável pelo projeto de investigação EcoLab Estrela.

 

A maioria dos fragmentos detetados, de cores variadas de polietileno e polipropileno, coincidem com os materiais de que são feitos, por exemplo, trenós de plástico usados, embalagens e descartáveis, porquê sacos e garrafas de plástico, o que dá uma indicação sobre as principais fontes de poluição e a origem.

 

Os níveis de concentração “são preocupantes, na medida em que são partículas persistentes, não serão nunca eliminadas, poderão estar a interagir com espécies nas lagoas, sem qualquer medida que controle essas emissões”, alertou Filipa Bessa.

É nas áreas de maior concentração humana que o problema se agrava, uma vez que se confirmaram valores mais elevados de microplásticos nas bacias de chuva na zona da Torre e na Barragem do Vale do Rossim.

 

Segundo a investigadora, os níveis detetados, superiores aos encontrados na costa marítima, estão associados ao contexto, por serem sistemas mais fechados, que não drenam e os microplásticos ficam retidos nos sedimentos e solos.

 

O impacto no ecossistema não foi objeto de estudo, mas, por confrontação, Filipa Bessa vinca que que “estas partículas em sistemas aquáticos podem ser ingeridas por vários animais, causando danos físicos e tóxicos, pois libertam aditivos químicos, que já sabemos serem nocivos para as espécies e para o envolvente”.

 

Oriente é o primeiro estudo científico com estas caraterísticas feito na Serra da Estrela. A intenção surgiu na sequência da reparo de plásticos na serra e do interesse em perceber se existia ou a não a presença de microplásticos nas águas em diferentes massas de chuva, para determinar a sua concentração em duas alturas diferentes do ano.

 

Foram retiradas amostras de oito locais, dando prioridade aos que se encontram próximos da Torre.

 

A recolha foi feita na Barragem da Torre, Lagoa do Serrano, Barragem Covão da Quelhas, Charco da Transparência, Charco das Salgadeiras, Charco da Trocha, Barragem do Covão dos Conchos e Barragem Vale do Rossim.

 

A modelo consistiu em resíduos existentes na chuva, filtrada no lugar, e sedimentos sólidos retirados do fundo das lagoas, depois trabalhados em laboratório.

 

“As partículas existentes foram maioritariamente azuis e transparentes e apresentavam forma de fragmentos ou fibras”, adiantou a investigadora.

 

Dos tipos de plástico encontrado, três em cada quatro porções eram de polietileno e polipropileno.

 

Os resultados preliminares foram conhecidos no contexto da exposição “Plasticus maritimus vs Plasticus serranitus”, da autoria da artista Ana Pêgo, patente no espaço Tentadora entre 9 e 30 de novembro.

 

O projeto foi dinamizado pela plataforma de mediação artística Mistaker Maker, com sede na Covilhã, que promoveu um conjunto de iniciativas para alertar para o plástico espalhado na Serra da Estrela.

 

A partir da recolha de lixo na serra, a bióloga e artista Ana Pêgo criou uma exposição. Realizaram-se também uma oficina para crianças, uma ação de capacitação para professores e educadores, visitas guiadas e sessões de cinema para crianças e jovens.

 

“Pretende-se que os visitantes tomem consciência do grave problema dos plásticos, do seu uso, desperdício e impacto nos ecossistemas, alertando para os seus perigos quando descartados e presentes no meio envolvente”, salientou a Mistaker Maker.

 

A organização alertou que, “percorrendo a Serra da Estrela pelos seus vales, encostas e lagoas, cedo se deteta a presença de uma espécie invasora que tem marcado a paisagem pelas piores razões: o plástico”.

 

Estava também prevista uma estirão comunitária pelo planalto superior da serra para recolher plástico espalhado pela serra, que teve de ser adiada, devido às condições meteorológicas adversas. A iniciativa está agora agendada para 13 de abril.

 

Os resultados do estudo vão ser publicados numa revista científica e só depois as autoras aprofundam o tema.

O teor Microplásticos na Serra da Estrela em concentrações maiores do que no mar aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã.

Manancial: https://noticiasdacovilha.pt/microplasticos-na-serra-da-estrela-em-concentracoes-maiores-do-que-no-mar/

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Copyright © All rights reserved. | Newsphere by AF themes.