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Multiculturalismo e andebol cruzaram-se na Covilhã - Mundo News
31 de Julho, 2025

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Multiculturalismo e andebol cruzaram-se na Covilhã

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Equipas de nove países passaram pela segunda competição internacional da modalidade que a UBI acolheu e que obrigou a mobilizar vários recursos O conteúdo Multiculturalismo e andebol...

Ritmo intenso, movimentos coordenados, muitas emoções, imponderáveis para resolver, cansaço e exaltação. Durante uma semana, não foram somente os jogadores do Campeonato Europeu Universitário de Andebol que sentiram a pressão da competição. Organização, voluntários e todos os que participaram no evento que juntou murado de 500 pessoas e decorreu durante uma semana na Covilhã viveram imersos numa experiência que lhes consumiu as energias e os fez transbordar de experiências.

Entre 22 e 28 de julho, não foi somente nos dois pavilhões da Universidade da Borda Interno (UBI) que se cruzaram culturas, línguas dos nove países presentes e adrenalina. Tal porquê dentro de campo, na organização tentaram-se antecipar jogadas, trabalhou-se em equipa e o resultado deixou marca fora das quatro linhas.

Vestido com o caraterístico traje da UBI, o presidente da Associação Académica, João Nunes, era ao final da noite de segunda-feira, 28, o espelho de quem o rodeava. “Foi um repto muito grande, mas superado. Trabalhámos durante um ano para nascente europeu, que acaba da melhor forma, muito competitivo e muita gente nos pavilhões”, realçou, ao NC. Para o representante da organização, o que se retira do evento é “a aposta no desporto” e as condições que ficam nas infraestruturas para quem queira praticar desporto.

Com a música subida e as luzes do pavilhão baixas, enquanto aguardava pela entrega dos troféus, a reitora, Ana Paula Duarte, destacou a “interação entre todos os estudantes internacionais”, o convívio dentro e fora dos recintos desportivos e a inclusão através do desporto.

“Foi muita a logística que esteve associada. Espero que esta experiência nos permita, agora, continuar a ter mais campeonatos. Dá muito trabalho, mas nós queremos e estamos abertos a esse repto”, disse a reitora.

Mário Raposo, reitor até há um mês, estava no função quando tomou a decisão de aproveitar quando surgiu a oportunidade de acomodar uma prova internacional, passados 25 anos do Mundial de Andebol. “Abraçámos a teoria, até porque nos permitiu também prosseguir para a remodelação dos nossos pavilhões universitários”, acentuou, sobre um investimento de murado de um milhão de euros, montante “significativo, mas necessário”.

Para Mário Raposo, a prova projeta o nome da UBI e da Covilhã porquê cidade universitária, “onde se tem as melhores condições para se estudar, mas também para os alunos terem aquilo que complementa o estudo, a secção social, a secção desportiva, a secção cultural, saberem que tudo isto existe na Covilhã”. “Isto também reforça o espírito universitário e melhora a vontade de competir”, acrescentou o ex-reitor.

João Nunes lembrou que a AAUBI tem murado de 350 atletas em 15 modalidades, agora com melhores condições de treino. O presidente da associação estudantil também destacou “o legado que fica a nível de organização de eventos, para que se possam receber mais regularmente”, e o dinamismo que imprimiu à economia sítio.

“É uma grande prova da capacidade de organização”, vincou o vereador com o pelouro do Desporto, José Miguel Oliveira, segundo o qual a Covilhã “tem tudo a lucrar com nascente evento” e projeta uma modalidade que se pretende que ganhe mais praticantes no concelho. Para o autarca, o campeonato pode revelar-se também uma montra turística.

Liliana Cassapo, aluna de Ciências da Informação, prevê que não vai olvidar estes dias intensos, de muita aprendizagem na espaço em que quer trabalhar e de testar, em contexto real, a emprego de várias formas de orar, a espaço para a qual se voluntariou. “Foi uma experiência cansativa, mas incrível”, sintetizou.

Aluna de Medicina, Joana Tavares, de 23 anos, equaciona seguir a espaço da Medicina Desportiva e quis ser voluntária no campeonato para aprender em situações práticas no contacto com médicos e fisioterapeutas, assim porquê poder infligir os seus conhecimentos. “Foram úteis, nomeadamente na avaliação de patologias no joelho, no ombro, infligir as ‘tapes’”, descreveu.

Marina Diello, 22 anos, foi a guia das campeãs, a equipa feminina húngara. Apaixonada por andebol, quis ajudar a dar a saber a Covilhã, contactar com pessoas diferentes e envolver-se. No início achou as húngaras muito fechadas, mas o convívio quebrou as barreiras e considerou que aprendeu com tanta gente com quem se cruzou e vice-versa. As piscinas naturais de Loriga foram um dos locais pelo qual as atletas ficaram encantadas.

A piscina-praia, a Feira de São Tiago e outras praias fluviais foram outros sítios por onde as comitivas passearam.

No final da disputada final, o francesismo Jeremy Bossenauer, 26 anos, mostrava-se esgotado, mas satisfeito com o título conquistado e a semana muito preenchida vivida na Covilhã. “Nós estamos todos muito cansados, mas felizes. Os romenos eram favoritos, mas jogámos com o coração e vencemos”, sublinhou o desportista, que competiu na segunda separação francesa da modalidade.

A húngara Nóra Condor, 20 anos, campeã feminina, nunca tinha estado em Portugal e não sabia o que esperar da Covilhã, mas disse ao NC que a experiência foi enriquecedora a todos os níveis e tem vontade de retornar para explorar o que não teve tempo para visitar.

No final, as cores das comitivas misturaram-se e cada país que ficou pelo caminho torceu nas bancadas pelas formações com quem ganharam maior afinidade, num exemplo do parecer oferecido pelo secretário de Estado do Desporto, o ubiano Pedro Dias, que apelou na protocolo de brecha para que a competição ficasse marcada pelo desportivismo e que os atletas competissem, mas também partilhassem valores.

O vice-presidente da Associação Europeia do Desporto Universitário, Haris Pavletic, pediu aos participantes que competissem “com paixão” e que no final não só se celebrassem os campeões, mas tudo o que os atletas viveram nestes dias. Para o presidente da Federação Portuguesa do Desporto Universitário, Ricardo Nora, também estudante na UBI, nascente foi “um momento histórico”.

Na final feminina, a equipa húngara da Universidade de Ciências do Desporto foi a vencedora, ao percutir, por 32- 28, as espanholas da Universidade de León. A Universidade Politécnica de Bucareste, da Roménia, conquistou o terceiro lugar.

No setor masculino a incerteza manteve-se até ao último segundo do prolongamento. Levaram a melhor os franceses da Universidade de Côte D`Azur, que ganharam por 46-45 num pavilhão lotado e ruidoso. O conjunto croata da Universidade de Zagreb ocupou o terceiro lugar do pódio.

 

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