Nova técnica brasileira contra câncer de mama congela tumores e tem 100% de sucesso; Unifesp
2 min readA Universidade Federalista de São Paulo (Unifesp) desenvolveu uma novidade técnica para tratamento do cancro de seio que é minimamente invasiva e mostrou 100% de eficiência nos resultados iniciais.
A crioablação, uma vez que é chamada, utiliza nitrogênio líquido e permite que os profissionais de saúde consigam enregelar e destruir células cancerígenas, em tumores com menos de 2 cm. A técnica foi realizada na Unidade Diagnóstica de Mastologia do Hospital São Paulo, na semana passada e faz segmento de um protocolo de uma pesquisa inédita na América Latina. Ao
“A primeira segmento do estudo (first trial) consistiu na realização da crioablação seguida de cirurgia. Essa lanço inicial, que contou com aproximadamente 60 casos, obteve uma eficiência de 100% para tumores menores do que 2 cm”, disse a professora Vanessa Sanvido.
Uma vez que é feita a crioablação
A crioablação usa temperaturas extremamente baixas para destruir células cancerígenas. E o melhor, faz isso de maneira precisa e indolor.
Com uma agulha fina, o nitrogênio líquido a -140ºC é injetado na espaço afetada e cria um esfera de gelo que elimina o tumor.
Utilizada em países uma vez que Israel, Estados Unidos e Japão, o procedimento é indicado para pacientes com tumores menores de 2,5 cm e se mostra muito eficiente.
Leia mais notícia boa
- Mulher acolhe criança refugiada que perdeu mãe para o câncer; nova família
- Consumo de iogurtes ajuda no tratamento de câncer, diz especialista
- Após 9 anos na fila, brasileira vence câncer, adota filho e se emociona
600 pacientes
De início, o procedimento foi seguido por cirurgia, em aproximadamente 60 casos.
Agora, o grupo responsável quer calcular a eficiência da crioablação uma vez que tratamento único, sem a premência de cirurgia.
O próximo estudo vai envolver mais de 600 pacientes em 15 centros de saúde de São Paulo.
Porvir no SUS
Com a popularização da técnica, e redução dos custos, o professor Afonso Nazário espera que a crioablação possa ser incorporada nos protocolos do SUS em todo o Brasil.
“As agulhas utilizadas no procedimento têm um valor tá. Nós estamos otimistas de que vai dar notório e de que poderemos, futuramente, relatar com o procedimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a expansão do uso da crioablação, acreditamos que o dispêndio da agulha vai desabar e se tornar mais atingível.”
Segundo o professor, a crioablação pode tirar de 20% a 30% das pacientes da fileira de espera por cirurgias no sistema público.
Vai ciência, vai Brasil!
A crioablação pode ser realizada em ambulatório, sem premência de internação. – Foto: HSP/HU Unifesp