Novo CLDS prevê 28 atividades junto de 3500 beneficiários

Durante os próximos quatro anos vão ser desenvolvidas no concelho da Covilhã, junto da comunidade, 28 atividades, que vão abranger muro de 3500 beneficiários, no contextura da quinta geração do Contrato Lugar de Desenvolvimento Social (CLDS), com uma dotação financeira de 700 milénio euros.

O trabalho vai ser coordenado pela Santa Vivenda da Misericórdia da Covilhã e a Beirada Serra e a Coolabora continuam a ser as entidades parceiras.

A quinta edição do CLDS vai incidir em quatro eixos de mediação: tarefa, formação e qualificação; combate à pobreza e à exclusão social das crianças e jovens; promoção da autonomia, envelhecimento ativo e longevidade e desenvolvimento social, capacitação comunitária e mediação em contextos de emergência social e de cenários de exceção.

“Leste é um projeto que liga comunidades, muito cobiçoso, muito grande, fundamental”, salientou a vereadora com o pelouro da Ação Social na Câmara da Covilhã, Regina Gouveia.

Segundo a autarca, as ações previstas destinam-se a “vários segmentos da população”, prevê iniciativas mais localizadas no tempo e outras “mais estruturantes” e frisou que “é mais do que um projeto, é uma aposta nas pessoas”.

O objetivo é “conseguir transformar as comunidades”, “tornar a nossa sociedade mais justa, mais coesa, e as entidades mais próximas das pessoas”, acentuou Regina Gouveia.

A vereadora disse que o município decidiu “dar perpetuidade a uma estratégia que tem sido bem-sucedida”, escolhendo a mesma estrutura de organização, e a autonomia é uma das entidades que vai monitorizar os trabalhos no Concelho Lugar de Ação Social.

A presidente da Beirada Serra, Elsa Duarte, destacou o “número volumoso de destinatários e de ações que pretendem abranger a flutuação” dos cidadãos envolvidos.

No caso da Beirada Serra, vai centrar as quatro ações no tarefa, formação e qualificação e no desenvolvimento social e capacitação comunitária, sendo que o projeto-piloto em que a associação vai trabalhar, e o seu “maior repto”, é o RODA (Reunir e organizar Dinâmicas Associativas), que visa a geração de partilha e aprendizagem comunitárias em bairros de habitação municipal.

O intuito é promover a participação cívica, o associativismo, a “procura de respostas para a solução de problemas desses agregados populacionais”, assim uma vez que ajudar a moderar relações.

O trabalho da Coolabora vai transcursão essencialmente em envolvente escolar e incide na capacitação de jovens, com a implementação de um projeto-piloto que conta com a colaboração de alunos da Universidade da Beirada Interno, para combater situações de discriminação.

“Apostamos muito na formação através da instrução não formal”, pormenorizou Rosa Curso, da Coolabora, que pretende que os jovens se envolvam e não sejam participantes passivos.

A resposta a situações de emergência social, ouvindo quem já passou por vários desses cenários e procurar “intervir de forma humanista e eficiente” é outro dos propósitos da cooperativa de mediação social.

Das vinte ações previstas pela Santa Vivenda da Misericórdia da Covilhã (SCMC), a mais emblemática é a dinamização dos espaços INOV, destinados à população idosa e com vista a melhorar a qualidade de vida e a atender à longevidade, explicou Elsa Neves. A intenção é ir às freguesias, estar com as pessoas e produzir soluções com a sua participação.

Segundo Jorge Varandas, da SCMC, na última dez as alterações na sociedade mudaram o perfil dos beneficiários do projeto. “O perfil da pessoa carenciada é cada vez mais variado e multíplice. Isso representa um repto cada vez maior”, frisou.

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