Pavilhão da RUDE comprado por 650 milénio euros
3 min readA Câmara da Covilhã aprovou, com a continência da oposição, a compra do prédio do Mercado Popular à Associação de Desenvolvimento Rústico RUDE, por 650 milénio euros, a remunerar em 13 prestações, a primeira de 350 milénio euros e as restantes trimestralmente.
A ratificação do contrato-promessa de compra e venda festejado em 21 de outubro entre o município e a Rude – Gestão e Explorações de Centros de Artesanato e Mercados Rurais, SA foi votada na reunião pública de sexta-feira, 15.
Segundo o presidente da autonomia, Vítor Pereira, a escritura vai ser feita até ao final do ano e o preço foi negociado e está aquém do valor da avaliação.
Vítor Pereira referiu que “o edificado existente está utilizável” e, no repentino, pode hospedar, provisoriamente, serviços porquê as oficinas do Departamento de Obras e Planeamento, para que possam ser feitas as intervenções necessárias nas atuais instalações, onde há muito há queixas de falta de condições.
O presidente lembra que o imóvel a comprar, com o respetivo parque de estacionamento, confina com as instalações onde trabalham os serviços operativos do Departamento de Obras e Planeamento e não implica trabalhos imediatos para albergar as oficinas, assim porquê o Gabinete Municipal de Proteção Social.
“Há um muro a separar as duas propriedades e basta desmanchar uma secção do muro e estamos dentro deste prédio que acabámos de comprar”, salientou Vítor Pereira.
Se para já o vetusto Espaço das Idades, no sítio da Corredoura, perto do pavilhão do INATEL, vai alojar os trabalhadores do município enquanto decorrem obras de melhoramento das oficinas, o presidente disse que no porvir o pavilhão do Mercado Popular vai ser objeto de uma mediação.
“Estamos a falar de uma espaço interessante e de um contexto que pode ter múltiplas utilizações no atual prédio, provisórias, mas o que se pretende no porvir é erigir ali outra estrutura de caráter mais definitivo, com a finalidade de albergar serviços do município e para melhorar a nossa eficiência, a nossa capacidade de resposta”, frisou Vítor Pereira.
Questionado se a transferência dos trabalhadores para o prédio ao lado das oficinas pode intercorrer no início do ano, o vereador respondeu que os técnicos vão dar o seu parecer sobre a melhor opção do ponto de vista logístico e sobre “o que é mais útil para o manobra das suas funções”.
Vítor Pereira mencionou ainda as boas acessibilidades ao prédio que o município vai comprar à RUDE, presidida por Carlos Pinto, ex-presidente da Câmara da Covilhã.
O presidente tinha anunciado em setembro, na Câmara Municipal da Covilhã, que decorriam negociações para a obtenção do Mercado Popular e que tal operação “permitirá a transferência dos trabalhadores afetos ao Departamento de Obras e Planeamento”. “Todos achamos que os nossos trabalhadores devem ter melhores condições é isso queremos produzir”, acrescentou.
Os alertas para as más condições das instalações das oficinas municipais têm sido recorrentes nos últimos anos. Tanto a oposição porquê o Sindicato dos Trabalhadores da Governo Lugar (STAL) alertaram para a premência de melhores condições de trabalho.
“Se estas instalações fossem de uma qualquer empresa privada, estariam já encerradas, pois não respeitam as condições de segurança, higiene, salubridade e conforto que a legislação obriga para as atividades e trabalhadores aí existentes”, alertou Pedro Farromba, vereador da coligação CDS/PSD/IL, há três anos.
Manadeira: https://noticiasdacovilha.pt/pavilhao-da-rude-comprado-por-650-mil-euros/