Serviço do hospital reforçado com intervenção cardíaca estrutural

Murado de um ano em seguida a ingressão em funcionamento, na Covilhã, da Unidade de Mediação Cardiológica, o serviço reforça as suas valências, através do início do procedimento da mediação cardíaca estrutural.

O novo procedimento a adotar na Unidade Lugar de Saúde (ULS) da Cova da Margem foi apresentado ontem, quinta-feira, 30, e começa de inopino a ser implementado.

Segundo a ULS, a novidade técnica a adotar no Hospital da Covilhã constitui “um progresso significativo no tratamento de deformidades anatómicas e disfunções do coração, abordando condições clínicas de saliente risco, uma vez que arritmias, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca”.

A Unidade de Mediação Cardiológica da Covilhã abriu em 1 de fevereiro de 2024 e passou a dar resposta aos utentes dos distritos de Forte Branco e da Guarda, antes a zona sombra do país nesta superfície.

Durante os primeiros oito meses foram feitos mais de milénio procedimentos em 720 doentes que deixaram de ter de se trasladar para outras zonas do país, segundo o balanço feito na profundidade.

Marco Costa, o cardiologista de mediação responsável pela equipa, frisou que leste serviço passou a fazer a diferença para doentes com patologias em que cada minuto conta e garantiu que a unidade passou “a ser uma das melhores, senão a melhor do país, a leste nível da angioplastia primária”, com um tempo de espera muito limitado.

Nos primeiros oito meses foram atendidos 280 da Covilhã, 239 de Forte Branco e 201 da Guarda. A maioria apresentava problemas de hipertensão, 69% eram homens, com uma média de 69 anos, enquanto as mulheres representavam 31% dos utentes, com uma média de 73 anos.

“Temos cá algumas diferenças em relação ao quadro vernáculo. Mais doentes hipertensos, com colesterol não controlado e temos também doentes mais idosos”, sublinhou em outubro Marco Costa, que destacou a valia de ter leste serviço de proximidade, porque “cada minuto é miocárdio”.

A Unidade de Mediação Cardiológica, que funciona todo o ano, 24 horas por dia, entrou em funcionamento em 1 de fevereiro e em julho foi reforçada, quando passaram a ser feitas aterectomias rotacionais, procedimento para tratar obstruções coronárias causadas por grandes quantidades de cálcio, consideradas essenciais para responder às necessidades dos utentes com angioplastias complexas.

O teor Serviço do hospital reforçado com intervenção cardíaca estrutural aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã.

Natividade: https://noticiasdacovilha.pt/servico-do-hospital-reforcado-com-intervencao-cardiaca-estrutural/