Veterinário brasileiro ‘encantador’ de animais agressivos mostra a técnica que usa em consultas; vídeo
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Parece até mágica! Com um toque de carinho, saudação e movimentos suaves que parecem uma dança, o veterinário Bruno Lisboa, de Belo Horizonte (MG), ficou publicado porquê “encantador” de animais ganhou popularidade na internet por conseguir controlar até os pets mais agressivos. E tudo sem usar força ou sedação.
As cenas chamam atenção: um pitbull arredio deita tranquilo no pescoço do veterinário, um pinscher nervoso aceita ser pesquisado sem resistir. A técnica de Bruno, que envolve movimentos corporais controlados, cromoterapia e até musicoterapia, tem gerado não só curtidas, mas muita espanto pela forma respeitosa porquê ele trata cada bicho.
“Quem está doente não pode esperar”, diz Bruno, que há oito anos atua porquê médico veterinário e desenvolveu a própria abordagem para hospedar cães com comportamento hostil. Segundo ele, além de oferecer conforto ao bicho, o método que usa também ajuda a reduzir riscos em procedimentos que exigem precisão e desvelo.
Ciência e afeto
Bruno criou a própria forma de mourejar com animais estressados ou agressivos. Em vez de partir para métodos tradicionais que envolvem contenção física ou sedação, ele aposta na reparo e na conexão emocional.
“Uso musicoterapia, cromoterapia e movimentos corporais com domínio. Às vezes, até danço com o bicho junto ao meu corpo. Isso transmite segurança para ele”, explicou ao G1. Mas o veterinário ressalta que nem todos os cães aceitam esse tipo de abordagem e por isso, é fundamental respeitar os sinais do bicho.
“Se ele tiver problema de poste ou de locomoção, por exemplo, busco outro jeito de deixá-lo confortável. O objetivo é que ele se sinta seguro e respeitado”, afirma.
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“Casos perdidos”
Foi com os pacientes considerados difíceis por outros profissionais que Bruno descobriu o verdadeiro talento. Sempre que um cão era rejeitado por conta do comportamento hostil, ele se oferecia para tentar.
“Peguei muitos casos que os colegas não queriam atender. Tive facilidade oriundo. Meu trabalho não é explicar, é cuidar do bicho doente, mesmo que ele esteja hostil desde que chega à clínica”, contou.
Para ele, a sedação nem sempre é uma boa opção, mormente em animais idosos ou com problemas respiratórios. Por isso, desenvolveu uma abordagem mais humanizada e segura, que diminui o estresse e os riscos durante os procedimentos.
Domínio, saudação e crédito
O ponto sobranceiro dos vídeos de Bruno é quando ele dança com os animais,
“Eles me permitem pegar no pescoço. Fora do solo, eles perdem a base e não conseguem manter a postura de ataque. Mas já observaram que eu não faço mal, logo se entregam”, diz.
E é nesse momento de crédito que Bruno consegue impor injeções, tirar sangue, examinar gengiva e dentes. “É uma combinação de domínio, saudação e crédito. Quando o bicho entende que não será machucado, tudo flui”, conclui.