Autarca acredita que novo quadro de pessoal não põe em causa finanças da Câmara
3 min readO presidente da Câmara de Manteigas, Flávio Massano, acredita que o novo planta de pessoal da autonomia, ratificado por maioria na reunião do executivo de 19 de fevereiro, e também por maioria na passada sexta-feira, na reunião municipal ( sete votos favoráveis do movimento independente Manteigas 2030, três votos contra do PSD e continência dos restantes membros), não põe em razão a sustentabilidade do município, garantindo que, voltar a um quadro de saneamento financeiro, porquê há alguns detrás, é questão que não se coloca.
“Manteigas, se em Portugal não for a Câmara com menos funcionários, estará seguramente entre os dez municípios que tem menos” afiança Flávio Massano. Que explica que o quadro de pessoal da autonomia contempla um totalidade de 105 postos de trabalho, até final do ano, sendo que, destes, 30 são financiados diretamente pelo Orçamento de Estado e, em relação ao pretérito, acaba somente por ter duas entradas novas, já que entram quatro novos elementos na mesma fundura que outros dois estão a pedir a saída em regime de mobilidade na Função Pública.
“Estamos ainda a trabalhar com o planta de 2023, mas vemos isto porquê um tanto dinâmico, que tem que ser apropriado aos tempos. Queremos continuar a ter uma Câmara poderoso. Era necessário substanciar o quadro, um tanto que foi avançado no executivo anterior. Pois temos um quadro sub-dimensionado face às novas competências que agora temos. Não vejo esta medida porquê uma despesa, mas sim porquê capacidade para fazer mais” frisa o presidente da Câmara de Manteigas.
O vereador do PSD, Nuno Soares, que se absteve na votação (tal porquê a vereadora do PS, Ângela Muxana), garante não ser contra “promoções por préstimo” nem contra um quadro de pessoal poderoso na autonomia, mas teme a sustentabilidade do município. “Tenho muito presente o tempo do saneamento financeiro na Câmara, ao qual não quero voltar. Esta é a visão avisada de quem já cá anda há muito tempo” afirma. Nuno Soares afirma ainda que ter um quadro de pessoal pequeno e, ainda assim, responder às solicitações, “é sinal de eficiência”. O vereador discorda ainda do timing em que se muda o planta. “Sobre meio ano das eleições (autárquicas), é pouco avisado da nossa secção fazer esta diferença. Se fosse no início do procuração teria uma posição dissemelhante” assegura.
“O que estamos a fazer não coloca em razão a Câmara e a sua sustentabilidade. E não vamos voltar a esses tempos (do saneamento). Chegou-se lá porque se gastou mais do que se devia, e não havia regras a executar, porquê agora” disse Flávio Massano.
Durante a reunião municipal, o autarca voltou a lembrar a premência do quadro de pessoal se adequar “às necessidades do município” face ao assumir de novas competências. “Não vemos porquê um dispêndio, mas sim um investimento. Temos mais que orçamento para remunerar aos funcionários e valorizar as carreiras” garantiu.
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