Bilionário brasílico decidiu doar 60% da sua riqueza: “O muito que dá sentido à vida”
3 min readBilionário brasílico decidiu doar 60% da sua riqueza: “O muito que dá sentido à vida”
27 de outubro de 2024
– Renata Dias
Elie Horn, um bilionário brasílico, vai doar segmento de sua riqueza. Ele já avisou a todos ao seu volta. Proprietário da maior incorporadora de imóveis de luxo do Brasil, tem a filantropia porquê preocupação. Foto: Facebook Cyrela
Aos 80 anos, Elie Horn, um bilionário brasílico, decidiu doar 60% de sua riqueza. Proprietário da Cyrela, maior construtora de luxo do país e referência internacional, tem porquê objetivo de vida fazer filantropia e filantropia. “É preciso quantia para isso”, ressalta.
A previsão é que a Cyrela, empresa de Elie, fature levante ano em torno de R$ 10 bilhões. Muito-humorado, o bilionário costuma manifestar: “Deus é meu sócio”, brinca. “Se ele quer que eu faça filantropia, preciso lucrar quantia.”
O bilionário já comprometeu a doar 60% de sua riqueza. Essa norma, ele atribuiu à religiosidade. Judeu, Elie disse que ouviu de seu rabino religioso, Menachem Mendel Schneerson, que sua missão era convencer outros empresários a seguir pelo caminho da filantropia.
Filantropia e filantropia
O bilionário reuniu 25 empresários para gerar o projeto Think Tank do Muito, talhado a teoria que promovam iniciativas positivas em diferentes frentes.
Aderiram à iniciativa Fabio Barbosa, CEO da Natureza&Co, Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federalista, Amanda Klabin, sócia da Klabin Irmãos S/A, Guilherme Benchimol, fundador e presidente do Juízo de Governo da XP Inc., e Alexandre Cruz, sócio da JiveMauá, entre outros.
“O muito é um pouco que dá sentido a tudo que você faz de bom. Enquanto tiver cabeça, saúde e recursos, eu quero fazer o muito até o termo da minha vida, até os últimos dias”, ressaltou ele em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.
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Zero de sota
Sempre com uma resposta na ponta da língua, Elie disse que não para de trabalhar nem de produzir, porque se fizer isso, vai encontrar que está morto. “Eu não quero parar, porque parar é morrer. Se Deus me deu força para produzir, eu sou covarde de não produzir. Tenho dois prazeres: a leitura e a filantropia.”
O bilionário disse que o propósito maior da vida é fazer o muito e ajudar o próximo. “Filantropia é dividir um pouco com quem tem menos requisito que você”, afirmou.
Em seguida, o empresário ensina: “Se alguém não tem, e você tem a mais, não dar é muito egoísmo. Mais do que egoísmo. É não tomar conta da sua existência”.
Desafios e dificuldades
O bilionário admitiu que seu maior repto é convencer outros empresários a segui-lo. “Tento. Não consigo, às vezes consigo. Mas tento”, reconheceu.
Segundo o bilionário, perdeu “a vergonha” de pedir aos amigos para fazerem filantropia. “Minha missão é perseverar nesse caminho.”
Para ele, o problema que “prende” as pessoas é o egoísmo, não cultura. “[Não é] cultural não, é egoísmo sim. Egoísmo. E a pessoa não tem noção de que Deus existe.”
Aos 80 anos, Elie Horn, um bilionário brasílico, avisou que vai doar segmento de sua riqueza. Ele é possuidor da Cyrela, maior construtora de luxo do país e referência internacional. Segundo ele, filantropia só faz com quantia. Foto: Facebook Cyrela