Casteleiro critica “miséria” de verba governamental na modernização da gastrenterologia
4 min readA Unidade Lugar de Saúde (ULS) da Cova da Extremidade tem previsto um investimento de 800 milénio euros para melhorar a capacidade do Serviço de Gastrenterologia, nomeadamente as instalações, e modernizar os equipamentos com novas tecnologias.
Os municípios da Covilhã, Fundão e Belmonte dão um pedestal global de 200 milénio euros, cada um proporcional à sua população, mas o financiamento do Estado para esses melhoramentos foi de “40 e tal milénio euros, uma miséria para aquilo que é o projeto”, criticou o presidente do parecer de governo da ULS, João Casteleiro, segundo o qual “a atribuição de verbas para o Interno é sempre muito mais difícil”.
“Temos alguma razão de queixa, porque não fomos contemplados porquê devíamos ser”, lamentou João Casteleiro, na segunda-feira, 7, à margem da protocolo onde foram assinalados os milénio procedimentos da Unidade de mediação. “Não pensaram no Interno porquê o Interno. O financiamento que nos foi oferecido é uma ridicularia, nomeadamente em relação àquilo que as próprias autarquias financiam”, acrescentou.
Segundo o gestor, a ULS vai prosseguir com financiamento próprio e “melhorar a prestação” do serviço, para evitar que os doentes tenham de se transladar a outros centros.
Medicina Nuclear marca passo
Questionado sobre o Núcleo de Medicina Nuclear, a instalar no Hospital do Fundão, previsto furar leste ano, João Casteleiro adiantou que a burocracia atrasou o processo.
O gestor disse que o concurso público internacional franco para a obtenção de equipamentos teve de ser transformado, “porque os equipamentos mudaram, melhoraram significativamente”. João Casteleiro disse que os novos equipamentos têm caraterísticas diferentes e por isso teve de se furar um novo procedimento.
“São situações que envolvem equipamentos, que são concursos internacionais e, portanto, tudo isso vagar tempo”, justificou o responsável pela ULS da Cova da Extremidade. “Tudo isto é proibitivo de uma solução célere. A gente muito queria que a coisa fosse de um dia para o outro, mas não, há regras a satisfazer”, continuou.
De consonância com João Casteleiro, há equipamento já instalado no porvir Núcleo de Medicina Nuclear, proveniente do Núcleo Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), mas há outro que tem de ser comprado, nomeadamente “um PET” (Tomografia por Emissão de Positrões), técnica de imagem médica que utiliza moléculas para detetar e localizar reações bioquímicas associadas a determinadas doenças, sobretudo nas áreas da Oncologia, Cardiologia e Neurologia.
Em novembro do ano pretérito foi franco um concurso público para a obtenção de equipamentos que contemplavam exames de diagnóstico, no valor de 258 milénio euros, e serviços de telerradiografia, uma verba de 329 milénio euros.
O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, informou que as obras no hospital da cidade, onde vai funcionar o Núcleo de Medicina Nuclear, estavam “praticamente concluídas” e previa que a unidade abrisse no primeiro semestre de 2024. Em fevereiro, antevia que a ingresso em funcionamento pudesse ocorrer até ao final deste ano.
A Câmara Municipal financiou as obras de requalificação do prédio do Hospital do Fundão, que vai albergar a novidade unidade, e o presidente sublinhou que, embora esteja, para já, prevista exclusivamente a vertente de diagnóstico, as infraestruturas ficam preparadas para poderem ser feitos tratamentos nas instalações e os doentes possam fazer radioterapia, caso seja tomada essa decisão, numa segunda temporada, um serviço que vai beneficiar “toda a região”, servir a Extremidade Interno e evitar deslocações.
Estomatologia alargada
Com a geração da ULS da Cova da Extremidade, e a integração dos centros de saúde na mesma unidade orgânica, os três estomatologistas “vão alargar a sua prestação a outros concelhos”, dando pedestal no Fundão e Belmonte, “onde forem necessários”, informou João Casteleiro, que adiantou estar prevista a sinceridade de concurso para higienistas orais.
“Para melhorar a saúde verbal, vamos alargar a estomatologia”, anunciou o presidente do parecer de governo. Casteleiro disse que no pretérito não podia contratar dentistas, mas agora já pode e sublinhou que os higienistas orais são um complemento muito importante para essa extensão.
Com os três municípios da Cova da Extremidade ficou acordada a cessão de uma cadeira para que os profissionais possam trabalhar e a de Belmonte está em temporada de obtenção.