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Diário do julgamento do golpe – Ato 2: de minuta a Punhal Verde Amarelo, mais 6 viram réus - Mundo News
24 de Abril, 2025

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Diário do julgamento do golpe – Ato 2: de minuta a Punhal Verde Amarelo, mais 6 viram réus

7 min read
De dentro do STF, a Pública conta o que nem todo mundo viu sobre o julgamento...

Nesta terça-feira (22), um pormenor no julgamento da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federalista (STF) sobre a trama que levou à tentativa de golpe do dia 8 de Janeiro de 2023 chamou atenção: o rápido consenso dos cinco ministros da Turma para tornar réus todos os seis denunciados pela Procuradoria-Universal da República (PGR) no chamado ‘núcleo 2’ do caso.

Posteriormente o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, ler seu voto por mais de uma hora e meia, novamente exibindo vídeos da invasão e quebra-quebra do dia 8 de janeiro, os outros quatro membros da 1ª Turma seguiram seu voto rapidamente, em menos de 20 minutos.

Desde o início da sessão, a atmosfera no plenário parecia dissemelhante da sessão anterior do mesmo caso, que também tornou réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados, no último dia 26 de março, pela trama de tentativa de golpe. Por volta das 10h, já era provável ouvir as defesas admitindo, nas várias rodas de conversa no auditório, as poucas chances de livrarem seus clientes de uma decisão contrária.

Por que isso importa

  • STF acatou denúncia da PGR e tornou réus seis acusados do “núcleo 2” da tentativa de golpe de Estado em seguida as eleições de 2022. Grupo seria responsável por monitorar autoridades, gerenciar etapas do golpe e teria elaborado o projecto “Punhal Verdejante Amarelo”, que previa o homicídio até do presidente Lula (PT).

Diferentemente do julgamento do núcleo 1, quando o ministro Luiz Fux acabou por influenciar o debate sobre uma provável revisão de penas aplicadas contra segmento dos que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, nesta terça Fux exclusivamente acompanhou – sem tecer glosa qualquer – o voto do ministro Alexandre de Moraes. A sintoma do ministro Fux no julgamento anterior foi muito explorada pela base bolsonarista no Congresso nas últimas semanas para aquecer o projeto de anistia.

Para a PGR, os seis novos réus seriam responsáveis por gerenciar etapas do golpe, com a elaboração do projecto “Punhal Verdejante Amarelo”, o monitoramento e planejamento de sequestro e “neutralização” (homicídio) de autoridades da República.

No julgamento desta terça, a ministra Cármen Lúcia disse às defesas que qualquer réu “será absolvido” das acusações que não tiverem “prova necessária, sumoso e harmónico” com os fatos investigados e reforçou sua resguardo da democracia.

“Falou-se tanto hoje de Bíblia, de um momento pascal que acabamos de viver… neste caso, nesta tempo, não há o que perdoar. Sabiam o que estavam fazendo. Portanto, também estou votando no sentido de receber a denúncia”, afirmou a ministra.

Ministro Luiz Fux evitou fazer comentários ao votar para concordar denúncia contra os seis réus do núcleo 2 da PET 12.100

Em suas peças iniciais, protocoladas há mais de um mês, os advogados pediram pela inocência de seus clientes questionando a conhecimento do ministro Alexandre de Moraes e do próprio STF de julgar o caso, além da validade de segmento das provas reunidas durante as investigações. Ainda pela manhã, a 1ª Turma rejeitou os argumentos. “O investigado não escolhe o juiz”, disse Moraes.

8/1: Quem são os réus do núcleo 2?

Um réu (quase) em silêncio

Somente um dos seis agora réus compareceu ao julgamento que avalia a tentativa de golpe: o ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República Filipe Martins. Proibido pelo STF de falar com a prelo e de rodear por Brasília, Martins acompanhou a sessão ao lado da namorada, Anelise Hauagge, a quem cabia passar seus recados.

Filipe Martins passou a manhã sentado no auditório da 1ª Turma próximo ao deputado federalista Marcel Van Hatten (NOVO-RS), um dos mais ferrenhos bolsonaristas em atividade no Congresso. Sob o olhar de dezenas de policiais judiciais do STF durante a sessão, Martins se comunicou, aos cochichos, exclusivamente com a namorada e membros de sua secretária.

Já porquê réu, ele protagonizou uma cena curiosa: observou quieto, do esquina de uma sala, repórteres fazendo uma entrevista coletiva com o responsável por coordenar sua resguardo no caso, o desembargador reformado do Tribunal de Justiça do Região Federalista e Territórios (TJDFT) Sebastião Coelho, que foi detido e expulso do plenário da 1ª Turma durante a sessão que tornou réus os investigados do núcleo 1 da denúncia da PGR.

Coelho pediu que o Supremo rejeitasse a denúncia contra seu cliente, alegando inconsistências em dados sobre a localização de Martins durante a trama golpista. A resguardo contesta a relação do ex-assessor próprio de Jair Bolsonaro com a ‘minuta do golpe’ supostamente apresentada ao ex-presidente.

Jurista Sebastião Coelho da Silva em julgamento da denúncia sobre o núcleo 2 da PET 12.100.

Um jurisconsulto de generais acusados de golpe

O jurisconsulto do general da suplente do Tropa Mário Fernandes, Marcus Vinícius de Camargo Figueiredo, tentou justificar um recente pedido seu – para que o cliente tenha entrada a um computador, mesmo estando recluso em uma quartinho militar em Brasília desde dezembro de 2024. Ao término do julgamento, Figueiredo renovou o pedido, que Moraes informou que analisaria em breve.

Figueiredo já atuou na resguardo do general ‘quatro estrelas’ candidato a vice na placa derrotada de Bolsonaro, Walter Braga Netto, também réu no STF, antes de assumir a missão de tentar inocentar Fernandes, ex-comandante dos “kids pretos”.

Ex-braço recta do general da suplente e também “kid preto” Luiz Eduardo Ramos na Secretaria da Presidência, Fernandes é criminado de ser um dos responsáveis pelo projecto “Punhal Verdejante Amarelo”, que envolvia o sequestro e “neutralização” de autoridades porquê o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro Moraes, do STF.

“Queremos fazer a resguardo que o Estado Democrático de Recta permite”, disse Camargo à Pública.

O jurisconsulto Marcus Vinícius Figueiredo atuou na resguardo do general da suplente e ex-ministro da Moradia Social e da Resguardo de Bolsonaro Walter Braga Netto antes de assumir a resguardo do “kid preto” Mario Fernandes

Uma resguardo à segmento

Ao longo das mais de quatro horas de julgamento, a resguardo da agora ré Marília Ferreira de Alencar, parecia deslocada das demais. O jurisconsulto da delegada federalista e ex-diretora de Perceptibilidade da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) é o ex-ministro da Justiça do governo Dilma Eugênio Aragão, figura ligada politicamente à esquerda.

Representantes da resguardo dos demais cinco réus do núcleo 2 da trama golpista sentaram-se lado a lado na primeira fileira do auditório da 1ª Turma do STF

“Não é sem desconforto que estou cá neste feito, mas conheço a senhora Marília de Alencar há mais de 30 anos”, disse Aragão no início dos 15 minutos reservados para sua argumentação à 1ª Turma.

À Pública, o ex-ministro da Justiça contou ter sabido Alencar nos tempos em que ambos trabalhavam na PGR. “Não é sigilo que a relação entre um jurisconsulto e seu cliente é similar à que existe no confessionário: sem segredos. Assumi o caso porque confio nas provas que ela me apresentou”, afirmou.

Ex-ministro da Justiça do governo Dilma Eugênio Aragão, que representa Marília de Alencar, agora ré, manteve-se separado dos demais defensores desde o início da sessão que julgou a denúncia da PGR contra o núcleo 2 da trama golpista

Durante o voto do relator Alexandre de Moraes para tornar Alencar ré, foi citada a existência de um relatório com planilhas com dados de votação dos candidatos à presidência antes do segundo vez eleitoral em 2022, material ligado à ex-diretora de Perceptibilidade, que, segundo as investigações, teria sido usado para tentar impedir que eleitores comparecessem às urnas para votarem em Lula. Para Aragão, no entanto, há fragilidade nas evidências, mormente quanto ao relatório citado: “O material foi produzido exclusivamente para identificar áreas que havia risco de confronto entre bolsonaristas e apoiadores do presidente Lula”, defende.

Já em relação a mensagens pessoais de Alencar com outros servidores do vetusto governo Bolsonaro, nos quais ela externa insatisfação com o progresso da candidatura de Lula, Aragão disse à Pública que “ser afeito ao ex-presidente [Jair Bolsonaro] não é, por si só, um transgressão”.

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