Fundão rastreia cereja do produtor ao consumidor
3 min readO Fundão está a testar um sistema de rastreabilidade da cereja desde a produção ao consumidor final, que pretende ser “um garante da qualidade” e da autenticidade do resultado, além de permitir a recolha de dados em tempo real que podem ser úteis para quem consome a fruta, mas também para quem a produz ou comercializa.
“A teoria é alavancar o setor através da incorporação dos sistemas de ‘blockchain’ nas fileiras”, frisou o vereador com o pelouro da Lavoura, Pedro Neto, segundo o qual o sistema de rastreabilidade vai ser também trabalhado nos setores do queijo e da mesocarpo, numa temporada ulterior.
Na campanha da cereja já foram rastreadas caixas a partir da entidade certificadora, a Cerfundão, e continua a ser desenvolvida investigação para que o sistema de rastreabilidade esteja suficientemente maduro para que possa ser uma solução prática para o setor agrícola.
“Supra de tudo, vai-nos permitir valorizar um resultado diferenciado”, realçou Pedro Neto, que acrescentou a valimento de, numa fileira porquê a cereja, “prometer processos completamente fiáveis”, que podem ser aplicados a outras frutas.
Com o desenvolvimento deste sistema, a segurança nutrir passa a ter um controlo mais apertado por segmento de todos os elementos da cárcere, é provável verificar a origem do resultado, a forma porquê foi irrigado, onde foi colhido e rastreia todas as etapas.
“Começamos a ter um conjunto de informações muito fiáveis que permitem valorizar e potenciar oriente resultado para o consumidor. Supra de tudo, o ‘blockchain’ garante-nos um sistema completamente fiável, relativamente a todas as transformações que a matéria-prima possa ter, ou informações sobre a venda de uma fruta, de uma peça de fruta, para o consumidor final”, realçou Pedro Neto.
A plataforma funciona com base na instalação de um conjunto de sensores colocados em pontos críticos da produção e da transformação, que disponibilizam parâmetros que podem ser analisados.
No caso do consumidor final, a leitura pode ser feita através de um QR Code e fica a saber informações sobre porquê ou quando a fruta foi colhida.
O vereador acrescentou que há um conjunto de outras informações que não são relevantes para quem compra, mas que podem ser trabalhadas em função do perfil do consumo e podem ser relevantes para outros elementos da cárcere, porquê a entidade certificadora.
“Nós estamos muito interessados nessa perspetiva de testar tecnologia, sobretudo a partir dos nossos campos experimentais”, acentuou o vereador, que pormenorizou que os testes feitos com a cereja foram a partir da sensorização de um terreno pessoal que está a colaborar no projeto, mas também da instalação de sensores nas caixas de cereja para entrega na medial que recolheu essa cereja.
O projeto vai ser apresentado na Feira de Inovação Agrícola do Fundão, depois de resultados preliminares terem sido debatidos na Sarau da Cereja de Alcongosta, em junho.
O sistema de rastreamento integra um programa pátrio da Agenda Mobilizadora para o Desenvolvimento, liderado pela empresa de produtos de tecnologia Void Software e a plataforma é desenvolvida pela Sensefinity.
O Fundão está envolvido, no contexto dessa agenda alargada, três projetos-piloto, um investimento de tapume de 1,5 milhões de euros enquadrados no Projecto de Recuperação e Resiliência.
Pedro Neto considerou que o financiamento é também um reconhecimento do trabalho desenvolvido no concelho na espaço da tecnologia “e do esforço que o município tem feito para alavancar fileiras do setor agrícola”.
Manadeira: https://noticiasdacovilha.pt/fundao-rastreia-cereja-do-produtor-ao-consumidor/