Habitação social já tem concorrentes
2 min readDepois de, num primeiro concurso, as obras terem ficado “desertas”, num segundo, já com valores mais elevados, foram cinco as propostas para cada uma das duas obras que a Câmara de Manteigas ainda quer iniciar neste procuração: a requalificação do prédio da antiga tipografia e do idoso quartel da GNR, para serem transformados em habitação social.
Na passada segunda-feira, 7, o executivo camarário ratificou, por unanimidade, os relatórios sobre esclarecimentos, erros e omissões apresentados pelos interessados, e na reunião, o autarca sítio, Flávio Massano, disse que nesse mesmo dia estava prevista a buraco das propostas, que agora têm que ser verificadas e validadas, caso correspondam aos parâmetros exigidos. “Houve cinco respostas para cada uma. É um bom sinal” disse Flávio Massano, esperando que as mesmas estejam dentro da lei.
Recorde-se que em dezembro de 2024, a autonomia lançou concursos públicos para as duas empreitadas que, todavia, não tiveram interessados. E por isso, já em março deste ano, lançou dois novos procedimentos com valores mais altos. Na antiga tipografia, onde estão previstos sete fogos de habitação a custos controlados, o valor subiu de 850 milénio euros para tapume de um milhão 120 milénio euros (mais IVA). No idoso posto da GNR, para onde estão previstas outras sete casas, passou de uma consulta prévia de 700 milénio euros para um concurso público de 950 milénio euros (mais IVA).
Na profundidade, Flávio Massano recusou qualquer responsabilidade nos atrasos das obras da estratégia sítio de habitação, lembrou que o trabalho foi feito a tempo e horas, mas que houve sim vagar excessiva nas aprovações por secção do IHRU, que “não estava pronto para toda esta quantidade de projetos que lhe chegou”. O autarca garantia que estes aumentos de valores não colocavam em culpa a disponibilidade financeira da Câmara, até porque são obras financiadas a 100 por cento pelo Projecto de Recuperação e Resiliência (PRR), que “se calhar até agradece os aumentos, pois não tem a sua dotação totalmente apresentada”.
Em 2024, a autonomia apontava ter, até final desse ano, empreitadas no terreno, para a construção de secção das 37 novas casas a custos acessíveis, resultantes de quatro projetos distintos: a recuperação da antiga tipografia e posto da GNR, mas também do prédio Joaquim Pereira de Matos (cinco casas) e edifícios da Matufa (18 casas). Porém, já em junho do ano pretérito o autarca revelava a sua preocupação pela vagar do IHRU em sancionar projetos no País. “Se o IHRU não anda, zero disto, nem do que está espalhado pelo País, será feito” salientava.
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