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Hospitalização domiciliária já está no terreno - Mundo News
11 de Abril, 2025

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Hospitalização domiciliária já está no terreno

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Serviço foi retomado na semana passada depois de ter sido suspenso aquando da pandemia provocada pela Covid-19 O conteúdo Hospitalização domiciliária já está no terreno aparece primeiro...

As primeiras saídas aconteceram já na semana passada. A Unidade Sítio de Saúde (ULS) da Cova da Beirada retomou o serviço de Hospitalização Domiciliária, que tinha sido implementada em 2019, mas que acabou por ser suspenso aquando da pandemia provocada pela Covid-19. O programa é agora reativado na extensão de influência da ULS, os concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte.

A ULS, em expedido, afirma que levante é “um passo significativo na modernização e humanização dos cuidados de saúde prestados na região”, permitindo que doentes elegíveis sejam acompanhados “no conforto dos seus lares, com a mesma segurança e qualidade de um internamento hospitalar convencional.” A instituição recorda que a Hospitalização Domiciliária oferece “inúmeras vantagens”, com benefícios para os doentes e para a comunidade. “Para os doentes, significa menor risco de infeções hospitalares, maior conforto e recuperação em envolvente familiar. Para o sistema de saúde, representa uma utilização mais eficiente dos recursos hospitalares, reservando as camas para os casos mais complexos” frisa.

Recorde-se que em janeiro deste ano, o gestor da ULS Cova da Beirada, João Marques Gomes, tinha avançado ao NC que o programa iria ser retomado e começaria a funcionar com dez camas e uma equipa multidisciplinar que faria as visitas a lar dos utentes e lhes proporcionaria os mesmos cuidados, uma vez que se estivessem internados. O responsável frisava que as dez camas numa tempo inicial eram o “mínimo olímpico”, mas que existia “muita anelo” e que a intenção é evoluir e, “a prazo, a teoria é transferir recursos para uma atividade regular normal que estariam dentro do hospital para lar”, depois de observar uma vez que a operação “corre no terreno”.

De congraçamento com João Marques Gomes, são passíveis de hospitalização domiciliária pessoas com todos os diagnósticos e, dependendo “das severidades”, é medido caso a caso com a equipa. Para que tal aconteça, o utente tem de reunir em lar as condições necessárias, nomeadamente físicas. “Se a pessoa não tiver condições para ter hospitalização em lar, não a faz”, vinca.

João Marques Gomes sublinhava que esta era uma medida vantajosa para o utente que dela beneficiar, ao poder restaurar em lar, com a mesma assistência, e para o prestador de cuidados de saúde, que liberta camas no hospital e essa capacidade pode ser aproveitada “numa lógica de combater as listas de espera cirúrgicas”. “A hospitalização domiciliária é uma maneira de termos um hospital com mais camas, de termos um hospital maior, sem construirmos um hospital maior”, ilustrou o gestor.

Outra das vantagens para o utente passa por minimizar possíveis implicações de um internamento, uma vez que o conforto, o potencial de infeção hospitalar ou perda de volume muscular.

João Marques Gomes reforçava ainda que 70% dos doentes internados no hospital são de severidade 1 e 2, o que significa que pelo menos esses 70%, além dos utentes que evoluem favoravelmente, “não precisam estar internados no hospital”, se reunirem as condições em lar para aí poderem restaurar, e “podem ir mais cedo para lar”, com o devido seguimento. “O que é importante é que os cuidados que recebe no hospital, receba em lar”, acrescentava.

O teor Hospitalização domiciliária já está no terreno aparece primeiro em Jornal Notícias da Covilhã.

Nascente: https://noticiasdacovilha.pt/hospitalizacao-domiciliaria-ja-esta-no-terreno/

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