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Monte do Prelado: uma povoação que também quer ser cultura - Mundo News
22 de Novembro, 2024

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Monte do Prelado: uma povoação que também quer ser cultura

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O MonteFest decorre este fim-de-semana na aldeia do concelho de Belmonte, que aposta na dinamização de um evento associado à temática da bruxaria O conteúdo Monte do...

Um festival de outono, de cariz tradicional, onde através da música, dança, teatro ou outras artes se pretende propalar e intervir na pequena povoação do Monte do Prelado, concelho de Belmonte, de modo a enriquecer cultural e didaticamente aquela localidade. É levante o propósito de mais uma edição do MonteFest, um evento organizado pela Associação InMonte Cultural, criada há tapume de uma dezena com o objetivo de dinamizar a povoação.

António Luís Almeida, presidente da mesma, e a “rostro” deste projeto ao longo dos anos, lembra que esta iniciativa nasceu de um jantar de sócios, que acharam que era tempo de fabricar um evento associado ao Halloween, no concelho. “Achámos que também devíamos trespassar à rua e mondar os males. O objetivo era também trazer mais gente à povoação, e proporcionar uma sarau dissemelhante das que habitualmente têm, mais populares. Começamos unicamente com um jantar temático, um dia, já vamos em três” frisa, lembrando que esta é já a 12ª edição do evento.

Segundo a organização, procurar promover “um olhar dinâmico e de interação com o património lugar, as pessoas, os seus hábitos e costumes”, fazendo-se valer de uma temática de misticismo, magia, antigas lendas, contos e estórias populares, particularidade desta profundeza do ano, é um dos propósitos do MonteFest, que se inicia na sexta-feira, 25, pelas 21:15, com o “Rebentar da Jerimu”, uma iniciativa em que a contadora de histórias, Vero Storyteller, irá trazer à cena “contos de terror”. Às 22 horas, sobe ao palco a música da Tuna Académica da UBI e uma hora mais tarde, é o artista lugar, Virgílio Faleiro, quem faz a sarau.

No sábado, 26, dia da Assombração das Bruxas, às 16 horas decorre um encontro de “bruxas e zangões”, há jogos tradicionais e animação de rua. Às 17 são invocadas bruxas com os Babosa Brass Band, haverá uma ronda pelas ruas da povoação e às 19, um jantar temático (com letreiro prévia e limitada ao espaço existente). Às 21 regressa a música, com os Badosa Brass Band, Black Raven e Manta D’Ourelos, seguindo-se uma marcha noturna, com animação músico, e um espetáculo de incêndio, o “Infernus de Dante”. A noite fecha com “feitiços e magias de bruxas”, com o ritual das tradicionais queimadas de cachaça.  No domingo de tarde haverá um mercadinho, com produtos regionais e locais, encerrando o concurso às 15 horas.

“Tem sido um evento em crescendo. Temos tido gente, e apostamos em trazer para cá outro tipo de cultura, o que tem sido muito aceite” explica Luís António Almeida. A iniciativa decorre na antiga escola primária da povoação (que fechou e hoje acolhe a sede da associação), zona propínquo e pavilhão da percentagem de festas de Santa Luzia. “Esperamos que as pessoas se desloquem” deseja o dirigente, que adianta que é a Junta de Freguesia de Caria quem mais apoia. Há ainda patrocínio da Direção Universal das Artes, INATEL, e logístico, da Câmara de Belmonte.

Nascente: https://noticiasdacovilha.pt/monte-do-bispo-uma-aldeia-que-tambem-quer-ser-cultura/

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